Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Diante de tantos perigos que nos cercam, inimigos que se levantam, só nos resta viver em uma busca constante pela proteção de Deus para estar conosco todos os dias. O salmista Davi fala dessa unção no texto mencionado. Era costume nos banquetes em que os servos ungiam a cabeça de cada convidado na ocasião que tomavam seus lugares, hábito confirmado por Jesus em outro episódio (Lucas 7:46). O óleo indicava alegria, ao passo que a falta denunciava tristeza. O profeta Isaías escreveu: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a libertar das prisões os presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes” ( Isaías 61 1,2). Assim como o óleo era usado para a cura, o conforto, a iluminação e a unção, com propósitos específicos, o Espírito Santo cura, conforta e nos unge para Sua obra.