Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Lavar os pés dos visitantes, nos tempos de Jesus, era uma tarefa realizada pelo escravo de menor habilidade. Imagine, então, para os discípulos ter seus pés lavados pelo Mestre! Agora, imagine se eles já tivessem compreendido que o Deus encarnado é quem estava realizando aquela tarefa! Mas Jesus quis dar o exemplo de humildade que os discípulos deveriam seguir e, mais do que isso, aquele ato representava a união daqueles homens com Cristo – “Se eu te não lavar, não tens parte comigo” – e uns com os outros. Paulo, na carta aos Filipenses, reforça essa necessidade de união da igreja, motivada pela união com Cristo, lembrando do exemplo de Jesus, que deixou a Sua glória para morrer em nosso lugar, sendo humilde e obediente até a morte, e morte de cruz, para depois ser exaltado e reconhecido como Senhor de todos. Sabendo disso, podemos nos vangloriar de alguma coisa?