E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.
Gênesis 2:15
Deus fez do primeiro homem o representante de toda a sua posteridade, exatamente como faria de Cristo o representante de todos os eleitos de Deus. ”Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo” (Romanos 5:17). Em ambos os casos, o representante envolveu aqueles a quem representou nos resultados de sua ação pessoal, quer para o bem (Jesus Cristo), quer para o mal (Adão). O homem devia encontrar realização, não em uma vida de ócio, mas em uma vida de trabalho recompensador em obediência à ordem de Deus. As primeiras palavras de Deus para o homem tomam por certo sua habilidade de escolher, sua capacidade moral e sua responsabilidade. A única exclusão, uma exceção ao domínio do homem sobre a criação (2:17), confrontava-o com o domínio do Criador. A questão era se Adão aceitaria Deus determinar o que era o bem e o mal ou se procuraria discernir isso por si mesmo, independentemente do que Deus lhe havia dito. Adão foi dominado pelo mal. A desobediência resulta em morte. Neste ato, ele aceitou uma aliança com o príncipe da morte e das trevas. Somente a eleição amorosa de Deus e o plano de redenção são sua única esperança.