E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Essa passagem é de riqueza ímpar! Nenhum mestre “perderia seu tempo” com uma multidão faminta, composta por “gente inferior” (conforme o pensamento dominante à época), afinal eram enfermos, pobres, desprezados, pecadores, prostitutas, gentios imundos, todas essas “classes” compunham a “multidão” que seguiam a Jesus, e vinham de muitas cidades e aldeias. Quando as viu, Jesus foi tomado de compaixão, Suas emoções e sentimentos mais profundos foram tocados de forma intensa, afinal “não tinham ninguém para ensiná-las e guiá-las. Os sacerdotes e escribas estavam orgulhosos e corruptos; eles desprezavam as pessoas comuns e as negligenciavam”. Ao ver a multidão à mercê da própria sorte, Jesus faz do ensino Sua principal “ferramenta” e então passa a “ensinar-lhes muitas coisas”: ele sacia a fome do corpo e da alma; ao corpo, pão material; à alma, pão do céu, distribuído através de Sua Palavra. O ensino é transformador e libertador! Feliz aquele que tem disponibilidade para aprender e Mestre qualificado a ensinar.