Então veio a palavra do SENHOR a Samuel, dizendo: Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou, e toda a noite clamou ao SENHOR.
Saul foi o primeiro rei de Israel, participou do grande momento de uma transição, da teocracia para a monarquia. Era da tribo de Benjamim, tinha beleza e boa estatura física, também se revelou um bom guerreiro. Este rei tinha tudo para “dar certo”, mas agiu por impulso e segundo seu próprio coração (1 Samuel 13:13-14). Saul, no início de seu reinado era um bom rei, mas à medida que o tempo foi passando ele foi se tornando um homem amargurado, rancoroso, invejoso e mentalmente perturbado. Chegou um momento em que Deus o rejeitou como rei. Durante os anos que se seguiram desde a unção de Davi até o dia em que morreu, Saul “reinava”, mas não tinha mais a chancela divina, aliás, é provável que o próprio Senhor já não o via mais como um rei, apenas o manteve no trono para assegurar um reino unificado até o momento que Davi pudesse, de fato, reinar. Saul nunca gozou de paz nem com ele próprio, foi um homem que tinha todas as qualificações para um rei, mas faltou-lhe a principal, a aprovação do Senhor de toda Terra.