Texto de Estudo

Em todas as épocas, o Senhor tem apontado o caminho a se seguir, enviando homens e mulheres fiéis para conduzir Seu povo por toda a Sua vontade. No ministério terreno de Jesus, não foi diferente; de forma humanamente possível, Cristo Jesus, mais uma vez, deu-nos o exemplo a ser seguido.

Analisaremos hoje, mesmo que não seja de forma exaustiva, o batismo de Jesus e a importância disso para o Cristianismo. Narrado em três dos quatro evangelhos, esse ato foi-nos deixado, com toda a certeza, para ser praticado e compreendido o teor de sua importância por todos os Seus seguidores. Iremos nos empreender também em conhecer como o Diabo é astuto, e como os filhos da Luz podem em tudo ser vencedores contra as ciladas do inimigo.

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O BATISMO DE JESUS E SUA IMPORTÂNCIA

            Apesar de saber muito pouco a respeito do que aconteceu com Jesus desde Sua adolescência até o Seu batismo, a Bíblia relata que, sem pecado, Ele foi condenado por nossas transgressões. “pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado .(Hebreus 4:15 NVI). Sendo assim, fica uma pergunta: por que Ele dirigiu-se ao rio Jordão para ser batizado por João Batista, à semelhança de pecadores? Para Jesus, mais importante que o bem-estar físico, moral ou social, encontra-se a obediência ao Pai. No Evangelho de Mateus, o Mestre deixa claro que “convém cumprir toda a justiça” (Mateus 3:15 NVI). Em nenhum momento, Jesus buscou fazer Sua vontade, inclusive em face da iminente morte precedida por grande sofrimento, quando, em oração, pediu: "Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres". (Mateus 26:39 NVI). 

            Embora Jesus e João Batista tivessem uma ligação muito forte, não só de parentesco, mas pelo fato de os dois serem cumprimento de profecias, encontraram-se poucas vezes, pelo menos é o que Lucas e os demais evangelhos narram. O encontro de Jesus com João, no Jordão, foi o único momento pessoal entre os dois. Segundo Lucas, naquele dia, João Batista estava pregando e batizando. A sua mensagem era poderosa, a ponto de o povo pensar que ele era o Cristo! (3:15) Mas a resposta do pregador veio em linguagem profética: “Eu na verdade vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. (3:16) Mal sabia ele que sua profecia tão breve iria se cumprir; em poucos instantes, Jesus achega-Se a ele para ser batizado.

            O batismo ministrado por João carregava no mínimo dois grandes significados. Vejamos:

            1 -Arrependimento dos pecados. Os evangelhos que narram o batismo praticado por João revelam que toda a Jerusalém, a Judeia e os arredores do Jordão vinham ao encontro dele, confessando pecados publicamente, e eram batizados. (Mateus 3:5-6) Os povos reconheciam que João Batista era um profeta da parte de Deus e que suas palavras realmente eram divinas. Henry H. Halley, em seu comentário sobre o livro em estudo, disse a respeito de João Batista: “Ele exigia que aqueles que professavam o arrependimento fossem batizados – o prenúncio da cerimônia posterior do batismo cristão. No auge de sua popularidade, João batizou Jesus e proclamou que Ele era o Messias. Depois de cumprida a missão, retirou-se de cena. Despertou a nação e apresentou o Filho de Deus. Sua missão estava cumprida.[1]

            2 -Transformação e nova criatura. Fritz Reienecker, em seu comentário, disserta a respeito da aparente dureza de João Batista para com os fariseus que iam ter com ele no Jordão.

“Quando João Batista desmascarou o espírito da época de todo o povo, inclusive dos fariseus e saduceus (e, em Mateus particularmente, o modo nocivo de ser dos fariseus), com a expressão “raça de víboras”, isso incidiu com impacto e agudeza incríveis no âmago da hipocrisia e do fingimento farisaicos (leia no Comentário Esperança, Mateus, o exposto sobre Mateus 5:17 e Mateus 23”).

 

A respeito da pessoa de João, Jesus testemunha que não houve outro profeta, nascido de mulher, que fosse maior que ele. (Lucas 7:28) Muitos, ainda antes de Jesus ser batizado, já reconheciam o ministério de João e por quase todos era respeitado, mesmo porque o próprio Deus estava guardando silêncio, já há muitos anos. A aparente dureza no tratamento com os fariseus dava-se pelo conhecimento do estilo de vida que esses “homens de Deus” levavam.

É obvio que Jesus não era como os fariseus, tampouco era alguém que precisava se arrepender de Seus pecados. Mesmo assim, Ele achega-Se à beira do rio Jordão para ser batizado. Mas, então, por que, não sendo pecador, Jesus decidiu-Se batizar? O evangelista Mateus esclarece que até mesmo João Batista não entendia esse fato. (Mateus 3:14) Todavia, vejamos alguns aspectos que esclarecem a questão:

Colocou-se no lugar dos pecadores: Visto que Lucas retrata Jesus como isento de pecado, não é óbvio por que nos diz que foi batizado dessa maneira. Jesus, porém, via os pecadores indo em grandes números para o batismo de João. Claramente resolveu tomar Seu lugar com eles. No começo do Seu ministério, publicamente Se identificou com os pecadores que viera salvar. E foi assim o restante de Seu ministério: Ele comia com os pecadores, conversava com eles, sentia compaixão desses.

Cumpriu a própria profecia de João Batista: Anteriormente, vimos que João pregava que depois dele viria Aquele que traria um novo batismo, marcado não apenas pela imersão nas águas, mas pela imersão no Espírito Santo. O batismo nas águas não era algo novo para os judeus, nem foi estabelecido por João. Mas, a partir de Jesus, toma um novo sentido, tornando-se parte da caminhada do homem regenerado, agora imerso no Espírito Santo. Antes, simbolizava o arrependimento dos pecados; depois, passa a simbolizar mais - a morte para o pecado.

Dar o exemplo: O batismo de Jesus foi um ato público que marcou a Sua chamada ao Seu ministério público. Para o cristão, a exemplo de Jesus, o batismo, tem entre outros significados, como o objetivo de ser um testemunho público para os homens. É um ato simbólico que marca uma nova etapa de Sua vida.

Embora Lucas seja muito breve ao narrar o batismo de Jesus, e os poucos detalhes assemelhem-se aos demais Evangelhos, o texto contribui com uma informação exclusiva. Revela que, após Jesus ser batizado, talvez ainda dentro da água, Ele fez uma oração. E foi após esta que aconteceram três fatos: o céu abriu-se; o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma de pomba; e ouviu-se a voz de Deus, confirmando o ministério do Filho. Talvez não seja esse o objetivo do autor, mas levando em consideração a importância que Lucas dá as orações de Jesus, mais uma vez ele demonstra a importância dessas orações no ministério de Jesus. Assim, percebemos a importância da oração na vida dos filhos de Deus.

 

A TENTAÇÃO

            Quando Deus criou o homem e colocou-o no Éden, o Pai também pôs ao seu alcance a possibilidade de comer de um fruto que lhe desse o conhecimento do bem e do mal; no entanto, proibiu-lhe de fazê-lo. Adão, tentado por sua mulher que, por sua vez, foi tentada e vencida pela serpente, cedeu também à tentação e falhou diante de um único mandamento. (Gênesis 3:1-6)

À semelhança de Adão, Jesus Cristo, logo após ser batizado, foi tentado pelo inimigo, a mesma serpente que venceu o primeiro homem. No livro de Marcos, capítulo primeiro e verso 12, é usada uma palavra, em grego, para “impelir”. Ela também pode ser traduzida como “ejetar, expulsar, empurrar, etc.”. Não que Ele tenha Se recusado a ser levado, mas demonstra uma urgência no plano principal de Deus.

Podemos analisar, baseados na história do povo de Israel, que, ao ser liberados e perseguidos novamente pelo Faraó, eles atravessaram o Mar Vermelho, simbolizando uma espécie de batismo (Êx 14:21-22). Ao terminar a travessia, todo o povo andou pelo deserto, durante 40 anos, sendo provado e tentado. Podemos perceber a semelhança entre os fatos ocorridos com o povo de Israel e com Jesus. Após Seu batismo, Ele também foi tentado por 40 dias e 40 noites; no entanto, diferente de Adão e também do povo de Israel, o Messias em nada pecou. A tentação de Jesus foi necessária tanto para a preparação do ministério que estava dando seus primeiros passos práticos, como para provar para todos que Ele era o que havia de vir e salvar a humanidade.

Como já foi mencionado anteriormente, era preciso cumprir toda a justiça e foi exatamente o que Jesus fez. Ele foi o segundo Adão (1 Coríntios 15:45), Aquele que venceu a provação e deu-nos nova vida.

 

COMO JESUS VENCEU A TENTAÇÃO?

            A palavra “tentação”, do grego “peirasmos”, significa prova ou teste e traz o sentindo de tentar para a prática do mal. A Bíblia, em nenhum momento, relata uma tentativa furtiva de Jesus; ciente de Suas obrigações espirituais e exemplares, o Mestre, conduzido/impelido pelo Espírito, vai até o deserto, sabedor da necessidade de passar pelos momentos difíceis que viriam a seguir. Seu consolo, que é também o mesmo de cada um dos cristãos, hoje, é o de não estar só, pois o mesmo Espírito que conduziu Jesus até lá era o que jamais O abandonaria. Esse é o consolador de todo aquele que espera por sua redenção em Cristo.

            Como Jesus, então, estando em forma humana, após tantos dias sem comer e beber, pôde resistir às investidas e às propostas que o tentador dirigiu a Ele? Certo comentarista fez um contraste a respeito do batismo e das tentações de Jesus: O Batismo foi um acontecimento público glorioso. Mas, imediatamente após, veio uma dura experiência privada. Alguns podem pensar que Jesus teve capacitação especial e sobre-humana para suportar os testes, mas a verdade é que, se Ele não passasse por aquilo que passamos o tempo todo, e por fim tivesse vencido, o Seu sangue não teria o poder de nos lavar completamente dos nossos pecados (Hebreus 4:15). Era necessário que Jesus experimentasse o que o homem vive para ser fiel sumo sacerdote e expiador dos pecados deles.

A Epístola aos Hebreus revela que Ele padeceu verdadeiramente e não se tratava de fingimento. Mas, então, como resistiu sem pecar?

A primeira palavra que a Bíblia revela ter dito Jesus foi: “Está escrito”. Ele afirma, positivamente, ao tentador a Sua resposta diante de cada investida e traz ao cristão, que o seguiria posteriormente, o exemplo de estar seguro no que Deus já dantes havia falado. “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:20-21)

O Diabo ainda carregava, naqueles dias, o título de príncipe deste mundo, temendo a poucas coisas na Terra, sendo a mais poderosa delas, a palavra de Deus. No Evangelho de Mateus, Jesus finaliza o período de tentação expulsando Satanás que, em face do poder da Palavra de Deus, deixou-O até momento oportuno. (Mt: 4:10-11) Não diferente, mas agora ainda mais capacitados por Deus, o ser humano, por Jesus Cristo, pode vencer as tentações, pois o mesmo Jesus controla o peso do fardo, trocando-o pelo Seu e aliviando o jugo que cada um carrega sobre si. Ele conhece as fraquezas de cada pessoa e, naquilo que o fiel é fraco, Jesus torna-o forte. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo (2Co: 12:9)

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FORMAS DE TRABALHO DO INIMIGO

            O relato de Lucas sobre a tentação de Jesus mostra como o Diabo trabalhou para atingir Jesus, e como continua agindo para atingir os cristãos. Vejamos como isso ocorreu na vida do Mestre e como se dá em nossa vida.

            Um oportunista: Satanás é muito sábio na forma de agir. Segundo os três Evangelhos sinópticos, Jesus permaneceu 40 dias no deserto, jejuando e orando. Ao que parece, durante esses dias, foi tentado por Satanás. Não há uma certeza se foi tentado durante os 40 dias, ou após esse período. Todavia, o que se percebe, é que após os 40 dias, Satanás investe de forma ferrenha para derrotar Jesus. Perceba que ele espera o momento certo para agir. O texto diz que, passada a quarentena, Jesus “teve fome”. Ou seja, Ele estava fraco fisicamente, e essa era a oportunidade que o Diabo precisava. Assim, de imediato, começou seu ataque. Não é diferente na vida dos cristãos. O apóstolo Pedro diz que o seguinte, falando sobre o assunto: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8). Satanás está ao nosso derredor, aguardando uma oportunidade. Ele geralmente ataca quando estamos fracos, distantes do rebanho. Assim procede o leão com suas presas. Nosso dever é estar, como disse Pedro, vigilantes. Assim foi com Jesus; Ele estava fraco fisicamente, mas forte em espírito, vigilante, pronto para provação.

            Primeira tentação: Como vimos no tópico anterior, ao cabo dos 40 dias, Jesus teve fome. Então, sofre a primeira investida do Diabo, que disse: “Se és o filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão” (4:3) Perceba que ele tenta Jesus, colocando em prova dois itens; coloca em dúvida uma verdade – Jesus é o filho de Deus; em segundo lugar, quer levar Jesus a ceder à Sua fraqueza imediata – a fome. Aparentemente, o que Satanás faz não é contraditório, pois Jesus é o Filho de Deus, tem poder para transformar pedras em pão, e nada mais natural do que uma refeição para o desjejum. Assim, o Diabo age sobre nossas vidas; muitas vezes, até usando verdades bíblicas para nos levar a obedecer-lhe. Todavia, tudo o que pode nos oferecer alimentará apenas a nossa carne, e isso ocorre usando coisas que nos são licitas fazer. Precisamos estar vigilantes; como diz o ditado, “nem tudo que brilha é ouro”.

            Segunda tentação: Em seguida, Satanás tenta Jesus em um aspecto que a maioria dos homens é fraco: a busca pelo poder e pela glória. O Diabo oferece-Lhe algo (o mesmo que continua oferecendo aos homens) - honra, glória e poder. E o mesmo que aconteceu com Jesus acontece ainda, pois o Diabo oferece e requer um preço: sua veneração. Bem disse o apóstolo Paulo: “o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé” (1 Timóteo 6:10) Satanás é muito sutil; primeiramente, encanta-nos com a beleza de tudo que pode oferecer, deixa-nos impressionados. Depois, cobra o preço. Jesus, porém, estava atento; sabia que o Diabo tinha o reino terreno, mas Ele pertencia ao Reino celestial. Nada Lhe faria perder o foco.

            Terceira tentação: Satanás não desiste facilmente e, por fim, tenta Jesus em Suas convicções de fé, em Sua religião. E provoca-O, usando as Escrituras como argumento, pois disse: “Se és o filho de Deus, atira-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos teus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra” (4:10-11). Isso não nos lembra os momentos em que Satanás põe a nossa fé à prova? “Onde está o teu Deus?”, “Se tu és filho de Deus, por que estás passando por isso?”,, “Tu não tens fé mesmo!”. O tempo passa, mas as estratégias de Satanás contra os filhos de Deus são as mesmas, apenas em contextos diferentes.

 

ESCAPANDO DAS GARRAS DO INIMIGO

Ninguém que deseja escapar das garras do inimigo pode ignorar ou negligenciar uma vida de devocionais e oração. A oração não apenas serve para apresentar petições e louvores, como também tem o poder de ungir o cristão. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41 NVI) Ademais, atrelado à vida de oração, temos a Palavra de Deus como alimento, que é totalmente inspirada pelo Espírito Santo e tem poder de libertar a mente e o coração de quem está preso pelo pecado.

Os 40 dias em que Jesus permaneceu no deserto, com certeza, não foram dias em que permaneceu em estado inerte, espiritualmente esperando Satanás investir para poder se defender. Durante a quarentena, Ele esteve em profunda comunhão com o Pai, orando e enchendo Seus pensamentos com a Palavra. Jesus, usando o que está escrito. Resistiu às investidas de Satanás e, à semelhança Dele, todos os Seus servos devem se lançar em um relacionamento com Deus, baseados nas Sagradas Escrituras.

            É importante perceber que, mesmo Jesus tendo autoridade sobre Satanás, a ponto de poder expulsá-lo de Sua presença se quisesse, Ele preferiu usar a autoridade das Escrituras para lutar contra o inimigo. Todas as respostas que o Mestre proferiu são puramente Palavra de Deus. Vejamos a relação abaixo:

 

Resposta de Jesus

Referência bíblica

“Não só de pão viverá o homem” (4:4)

Deuteronômio 8:3

“Ao Senhor teu Deus, adorarás e só a ele darás culto” (4:8)

Deuteronômio 6:13; 10:20

“Não tentarás o Senhor, teu Deus” (4:12)

Deuteronômio 6:16

 

Isso reforça a analogia que Paulo faz, em Efésios 6:10-18. O apóstolo descreve como o cristão prepara-se para guerra espiritual contra o inimigo; o que chama atenção é que a única arma de ataque é a Escritura: “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus”. (6:17, grifo nosso) Paulo completa, dizendo que isso deve ser acompanhado de muita “oração e súplica”.

 

CONCLUSÃO

Nesta lição, vimos que o batismo não é o fim da caminhada, mas parte dela, como foi na vida de Jesus. Por ele, não só testemunhamos ao mundo nossa morte para o pecado, mas nos identificamos com Cristo, pois seguimos o Seu exemplo. E, assim como aconteceu com Jesus, o inimigo virá para tentar nos impedir de seguir em frente.

Enquanto houver fôlego de vida, haverá provações e tentações. Deus irá utilizá-las para promover o crescimento e o amadurecimento espiritual; o Diabo, por outro lado, tentará de todos os meios derrubar os servos de Deus. As tentações mais difíceis de enfrentar são as que vêm de encontro direto às nossas fraquezas. Satanás, mesmo não sendo onisciente, é muito astuto e tem um vasto conhecimento do mundo e das fraquezas dos seres humanos. É preciso trabalhar os pontos fracos, revestir-se de Cristo e de Sua palavra.

 

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