Banner da lição da escola bíblica vigentePara se se ter uma vida espiritual saudável, a busca diária através da oração e da leitura bíblica não é algo opcional. Se quisermos permanecer de pé espiritualmente, mesmo sendo bombardeados todos os dias pelo inferno e todos os tipos de tentações, é imprescindível buscar na fonte eterna, que é Cristo Jesus, forças para cada dia de batalha. Cada cidadão do Reino de Jesus deve tomar sua carne, suas vontades e lançar-se de vez, sem olhar as circunstâncias adversas.

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  Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.    

Gálatas 5:22 

INTRODUÇÃO

cristão é, em princípio, uma pessoa movida, guiada, ensinada pelo Espírito de Deus. Digo em princípio porque é necessário que se deixe ser usado por Ele. O Espírito Santo quando habita no ser humano tem a missão de lembrar a este todas as orientações, valores e princípios estabelecidos no Reino de Deus Pai. Quando Pedro comenta sobre a santidade em 1 Pedro 1:16 implica isso em o homem seguir diariamente a voz do Espírito.

Espírito Santo não é um invasor, Ele só habita naquele que já entendeu o sacrifício feito pelo Cordeiro de Deus e O aceitou como único e suficiente Salvador. E a partir deste momento, Ele começa a fazer a obra no homem para que este “seja santo”. O que isso significa? Significa que o homem será instruído em toda boa obra, aprenderá a ser como Cristo Jesus a fim de ser sal e luz na terra. Significa que convencerá o homem do pecado, da justiça e do juízo. O homem viverá a sua natureza divina, espiritual, pois o seu espírito estará em comunicação com o Espírito do próprio Deus! Se essa comunicação for constante, o homem naturalmente será preenchido, tomado pelo Espírito, pois a comunhão de ambos será plena!

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Então se verá neste homem as diversas características do fruto do Espírito, fruto esse que vai de encontro ao que o mundo apresenta para a humanidade. E ainda transparece um relacionamento com Deus Pai, com o próximo e consigo mesmo. Então vamos desfrutar desta dádiva do Espírito que todo cristão deve apreciar!

 

O FRUTO “PODRE”

contexto em Gálatas sobre o fruto do Espírito traz à tona a necessidade também do homem entender o que é pernicioso para a sua vida. O mundo oferece uma bandeja de sonhos mirabolantes e fantásticos, contudo ele cobrará caro todos os desejos realizados. A epístola escrita por Paulo aos gálatas apresenta a preocupação do apóstolo com aquele povo (Gálatas 1:6-7) que estava admitindo uma outra mensagem cristã. Esse quadro não difere muito dos tempos atuais quando muitos cristãos aceitam determinados “enxertos” à Palavra de Deus, oferecidos pela mensagem mundana e profana às igrejas. O diabo não sabe mais como atacar o ser humano, então ele procura, assim como a serpente no Paraíso, persuadir a pessoa de que “o mundo não é tão feio como parece”. E esse cenário Paulo enfrenta naquele tempo, mostrando o erro dos judaizantes (judeus cristãos) em relação ao verdadeiro Evangelho.

Antes do apóstolo falar do fruto do Espírito, ele alerta os gálatas sobre o mau procedimento de alguns entre o povo. No versículo 16 do capítulo 5, a orientação é para que deixassem que o Espírito de Deus os guiassem em tudo, fazendo assim não sucumbiriam aos desejos carnais. E o nosso corpo é corruptível, por isso Paulo aconselha a fim de que não só os gálatas, mas também nós do século XXI, tenhamos uma comunhão mais afinada com o Espírito Santo. Paulo apresenta nos versos de 19 a 21 em que situação estão aqueles que não se deixam ser guiados pelo Espírito: “As coisas que a natureza humana produz são bem-conhecidas. Elas são: a imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com essas. Repito o que já disse: os que fazem essas coisas não receberão o Reino de Deus” (NTLH). No final ainda aponta para o perigo de não fazerem parte do Reino de Deus aqueles que procederem de acordo com a carne.

 

AMOR, ALEGRIA E PAZ

 

Há nesta lição uma parte sobre os dons do Espírito, os quais são importantíssimos na vida da igreja e também para o crescimento do Reino de Deus. No entanto é extremamente necessário que haja a manifestação do fruto do Espírito para que esses dons recebidos do Espírito de Deus sejam frutíferos, senão vejamos: como ensinar sem mansidão? Como ser misericordioso sem amor? Como evangelizar sem alegria? Sproul comenta

 

Os dons do Espírito são fascinantes. Ser uma pessoa dotada é receber elogios da parte de nossos semelhantes, por causa de nossas realizações ou habilidades. Por essa razão, e talvez por outras, os dons do Espírito recebem muito mais atenção em nossa cultura do que o fruto do Espírito. Este parece estar condenado à obscuridade, oculto na sombra dos dons, que são preferidos. No entanto, é a evidência do fruto do Espírito que marca nosso progresso na santificação. Naturalmente Deus fica agradado quando exercemos devidamente os dos que o Espírito nos concedeu. Mas eu penso que Deus fica ainda mais satisfeito quando vê seu povo manifestar os vários aspectos do fruto do Espírito.

 

pensando dessa maneira, podemos observar as características de Jesus quando habitou na terra. Tinha Ele todos os dons espirituais, porém os praticava de acordo com o fruto do Espírito, era manso e amoroso, paciente e bom, tinha domínio próprio. Analisando o comentário de Sproul, podemos de certo modo avaliar o TER e o SER. Infelizmente muitos cristãos hoje em dia se ensoberbecem por terem algum dom dado pelo Espírito e se sentem superiores aos seus pares, e estes, também com suas parcelas de culpa, acabam valorizando demasiadamente o homem e não o Deus de todo o poder.

Stott expõe três verdades sobre o fruto do Espírito. A primeira, pela própria origem, “afirma ser sobrenatural este fruto”. A segunda, comenta Stott que “as qualidades apresentadas no versículo 22, chamadas de fruto do Espírito, devem apontar para o caráter cristão”. Continuando Stott com sua análise desta passagem bíblica ele apresenta uma terceira verdade por ele observada que diz:

 

Temos a aprender uma terceira lição do uso que o apóstolo faz desta metáfora do “fruto”. Um conhecimento de botânica, mesmo que elementar, é suficiente para que constatemos que os procedimentos de Deus amadurecem com lentidão.(...) Também podemos usar a ilustração de uma fruta: Primeiro o renovo, depois o broto da flor, depois a flor aberta; depois a fruta fertilizada, como um tipo de embrião, porém ainda dura, verde e não comestível; depois ela aumenta, vai ficando macia e adquire as primeiras cores, finalmente temos a fruta madura e saborosa. É um processo natural, condicional e gradual. O que vale para uma fruta do pomar vale também para o fruto do Espírito. O Espírito Santo implanta vida na alma instantaneamente, no momento do novo nascimento (...), mas ele leva tempo, muito tempo, para produzir um caráter cristão maduro.

 

Você já ouviu a expressão “cultivar amor”? Creio que sim. E essa primeira qualidade do fruto do Espírito é de suma importância na qualidade de vida. Quem não ama normalmente é uma pessoa amargurada, iracunda(raivosa), murmurante. E esta qualidade é dom de Deus, Ele nos amou primeiro de forma intensa, de tal forma que não poupou Seu filho por amor à Sua criação mais importante. Deus é amor, e uma das qualidades do fruto do Espírito é o amor. Em 1 Coríntios 13 percebemos como esta qualidade é importante na vida do homem quando lemos do verso 4 ao 7 “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”(NVI). Embora tenhamos este conceito sobre o amor, é importante entendermos que o amor não é piegas, mas responsável e equilibrado. Sproul realça a necessidade de entendermos como Deus nos ama. Diz ele

“Alguns estudiosos têm descrito o amor como “amor incondicional”. Esse conceito pode ser ou uma moeda de ouro puro, ou uma pedra dourada na sacola de truques dos fraudulentos. (...) O pregador que sorri benignamente do púlpito, assegurando a seus ouvintes: “Deus o aceita da maneira que você é”, está dizendo uma mentira monstruosa. (...) Deus não aceita o homem arrogante em sua arrogância. Ele volta suas costas para os impenitentes. Para dizer a verdade, Ele demonstra amor para com Suas criaturas decaídas, mas esse amor tem santas demandas. Devemos achegar-nos a Ele de joelhos, com um coração contrito”.

segundo aspecto do fruto do Espírito é a alegria. O mundo oferece diariamente um mundo de diversões, mas como em um parque, os brinquedos tem um preço e um tempo determinado. Em relação à alegria do Espírito, não há um tempo determinado, porque esta alegria é determinada pela promessa de Deus de nos resgatar e levar-nos para estarmos na Sua presença eternamente! Sproul enfatiza que “a alegria do Espírito é permanente. (...) A alegria da salvação dura para sempre. (...) É o tipo de alegria que continua em meio ao sofrimento. Tem profundidade. Penetra a alma”. Certamente Jesus sabia que nos abateríamos diante das dificuldades encontradas durante esta caminhada na terra, por isso, provavelmente, deixou-nos este vesículo: “ ...no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33b).

Da mesma forma, a paz encontrada no fruto do Espírito não é a mesma que o mundo convenciona, “ausência de guerra”. Essa paz que o Espírito de Deus proporciona vai além da nossa pequena compreensão. Se observarmos a saudação hebraica “shalom”, que também significa paz, veremos como os hebreus empregavam essa palavra. Vejamos a profundidade do significado da palavra shalom (paz) para os hebreus: “Paz, traduzida da palavra hebraica SHALOM, tem um significado tão amplo, que em nenhuma outra língua pode ser expressa em um só termo. Quer dizer “estar completo”, “estar são”, “estar bem em todos os sentidos”, “ser próspero e feliz”. Shalom é o completo bem estar que certamente equivale à paz no mais profundo significado: paz com Deus e, em consequência, conosco e com os semelhantes”.

Em um período não muito distante da nossa história, houve um período de paz que de um modo intrigante era chamado de “guerra fria”. Ou seja, não havia os confrontos tenebrosos das tropas adversárias, porém havia uma tensão implícita que gerava o medo entre nações. Nós cristãos sabemos da verdadeira paz que nos deixou Jesus. Quando Ele nos diz que “deixa para nós a Sua paz e que esta não se compara àquela que o mundo oferece” (João 14:27), é como se todo o medo, angústia e incerteza se evaporassem porque sabemos em quem podemos confiar, sabemos que Ele não mente e não nos enganará, sabemos que Ele é a verdade. Então a paz do Senhor toma conta do nosso espírito!

Até aqui é importante sabermos o quanto estamos sendo preenchidos pelo Espírito Santo. Esses três primeiros aspectos do fruto nos liga a Deus diretamente; o amor é Ele e vem d’Ele e por Ele nós podemos também amar. O Salmos 51:12 nos lembra de uma alegria duradoura “...restitui-me a alegria da tua salvação”. É pela graça de Deus que somos salvos, e isso é motivo de alegria porque sabemos que sem Ele nada podemos efetivamente. “Já a paz, legado de Cristo Jesus, é duradoura, e nada nos pode tirá-la. Esta paz é profunda, permanece no nosso interior, de forma tal que excede todo entendimento humano”.

 

LONGANIMIDADE, BENIGNIDADE E BONDADE

Outro aspecto do fruto do Espírito Santo é a longanimidade, ou paciência. Vemos no mundo atual a intolerância humana irando-se contra o próximo, desprezando, maltratando, oprimindo aquele que deveria ser amparado, protegido, amado. Sproul comenta que

 

“Essa virtude espelha e reflete o caráter de Deus. Não tem lugar para explosões de mau humor e personalidade de pavio curto. A longanimidade é lenta para irar-se. Suporta bem os insultos e as malícias dos outros. Desconhece por inteiro um espírito de julgamento. (...) O crente rejeita o espírito do pragmatismo. Ele vive em termos de alvos em longo prazo. Ele abstém-se do que é meramente imediato. Ele guarda tesouros no céu. Ele se dispõe a esperar a hora de Deus. O Espírito é paciente com as pessoas. O fruto que Ele dá nos capacita a tolerar uns aos outros”. 

benignidade, ou benevolência, ou generosidade também é outra característica deste fruto. As pessoas estão “sempre” prontas para julgar, estão “sempre” observando as atitudes alheias no intuito de apontarem os erros dos outros. Assim foi com a mulher surpreendida em adultério (João 8). Mas percebamos que foi uma atitude unilateral, trouxeram apenas a mulher. Queriam-na julgá-la culpada de um erro causado por duas pessoas. Contudo, generosamente, Jesus julgou aquela causa com muita benevolência, pois usou de compaixão ao apontar que, na verdade, todos tinham pecados, não só aquela mulher, e se fosse ter que julgar, todos seriam culpados de alguma coisa. “A benignidade é uma virtude da graça. Ela envolve a disposição de manter o próprio poder e a própria autoridade sob controle. Ela não esmaga o fraco. Ela é cheia de consideração e é bondosa. Manifesta o julgamento do amor, temperando a justiça com a misericórdia”.

bondade, também característica do fruto do Espírito, faz parte da personalidade de Deus. O Filho já havia dito que só um era bom, e este era o Pai (Lucas 18:19). Mas também a Palavra nos diz que somos filhos por adoção, e se somos filhos, herdamos as características do Pai. E nesse sentido, o Espírito de Deus tem trabalhado para que os santos sejam revestidos do poder de Deus. Nossa bondade pode ainda ser maculada por interesses, convenções, ou outra forma imperfeita de lidarmos com esta característica. Podemos, por exemplo, sermos bons para os nossos familiares, ou somente com quem poderá nos retribuir a bondade. Sproul declara que “Deus não apenas nos declara justos, pela imputação da justiça de Cristo, como também veio residir em nós para tornar-nos aquilo que Ele nos declara ser”. E nisso também reside em nos tornar boas pessoas, cristãos que geram frutos espirituais.

Esses três últimos aspectos já nos relacionam com o outro, com o próximo. Paciência, amabilidade e bondade são condições que o ser humano pode exercer para se ter uma melhor qualidade de vida. E o Espírito nos ajuda a termos atitudes com essas características, se assim nós assimilarmos Seus ensinamentos, se damos ouvidos à Sua voz. Ouvir a voz de Deus em meio aos problemas, discernir a Sua vontade em meio aos nossos desejos é imprescindível para se ter uma vida diária cheia do Espírito. Do contrário, nós nos embriagamos com nossas vontades humanas e certamente não tomaremos o melhor caminho para nossas vidas, afastando-nos do Caminho que leva à vida plena em Deus.

 

FIDELIDADE, MANSIDÃO E DOMÍNIO PRÓPRIO

As três últimas características do fruto do Espírito se referem a nós mesmos. Vamos perceber que a fé, embora a nós dada por Deus, é exercida por nós. O Espírito Santo opera a fé em nós. Ele nos ajuda a sermos fieis a Deus, e se somos a Deus, também seremos no nosso viver diário com o próximo e também a nós mesmos. Barclay apresenta a ideia de que “As virtudes encontradas no fruto do Espírito tendem a ser mais éticas do que teológicas. Cita ele a palavra pistis, que significa fidelidade, que aponta para a confiabilidade e fidedignidade, características que tornam uma pessoa insuspeita. Cita ele ainda Mateus 23:23 que fala sobre o negligenciar os preceitos mais importantes da Lei, a justiça, a misericórdia e a fé”.

Sobre a mansidão, o próprio Mestre nos pede que aprendamos com Ele quando diz “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas”(Mateus 29:11). A mansidão não é uma virtude fácil de se praticar devido aos vários problemas e dificuldades encontrados diariamente, a partir do lar até o retorno a ele. Mas Cristo nos anima e o Seu Espírito tem nos dirigido nessa direção, precisamos tornar isso um hábito, e demanda muito da nossa vontade, tanto a fidelidade quanto a mansidão. É tão importante esse aspecto que Jesus disse que “Os mansos herdarão a terra” (Mateus 5:5). Sendo assim, mansos, seremos modelos de Cristo na terra.

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Por último, o domínio próprio nos torna praticantes das outras virtudes. Dominando-nos aplicamos ao nosso viver todos os aspectos do fruto do Espírito. Sproul enfatiza que “A falta de modéstia, o extremismo e a ostentação não se ajustam ao domínio próprio, à temperança. (...) O Espírito não é rude e nem imperioso. Ele não é violento nem grosseiro”. Bem diz Stott quando fala:

Na verdade, este fruto (a soma de todas estas qualidades cristãs) é a melhor evidência que alguém pode apresentar de ter em si a plenitude do Espírito Santo – por causa da sua solidez e objetividade. A verdadeira prova de uma atuação profunda do Espírito de Deus em algum ser humano, não são suas experiências subjetivas e emocionais, nem sinais espetaculares, mas qualidades morais, como Cristo as teve. Creio que um cristão, que alega ter tido experiências grandiosas, mas não tem amor, alegria, paz, bondade e domínio de si, vai causar em todos nós a impressão de que algo está errado com suas alegações. Um outro cristão que, sejam quais forem suas experiências e dons, traz em seu caráter um aroma suave do Senhor Jesus, certamente será preferido para companhia. Isto porque vemos nele uma marca da graça de Deus e um templo do Espírito Santo.

 

Finalmente podemos constatar a importância deste fruto para o nosso bom viver. O nosso relacionamento com Deus, com o próximo e conosco deve ser pautado sobre as características apresentadas no fruto do Espírito Santo de Deus. Se queremos ter paz, pratiquemos a paz; se queremos amor, que amemos conscientemente. E a alegria será eterna em nosso coração quando dominarmos a nós mesmos!

 

CONCLUSÃO

Chegamos ao fim desta lição sobre a importância de se conhecer o Deus Espírito Santo, pessoa da Triunidade de Deus. Reconhecemos a Sua pessoalidade através da Sua personalidade. Concluímos que a Sua divindade se equipara a do Pai e a do Filho, e que Ele continua atuando em toda a obra do Deus Pai e do Deus Filho, Sua atuação é contínua e infinita. Dotado de dons, tem distribuído a quem lhe aprouver a fim de que a obra no Reino não pare; ensinado, orientado, disciplinado, intercedido, tem sido o Consolador. Seu fruto é edificante e normativo para uma vida melhor. Que estejamos sempre prontos para ouvi-lO e para obedecer-Lhe, e assim estaremos mais próximos do trono de Deus Eterno!

 

 

 

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO EM CLASSE

  1. Explique com suas palavras o que significa “Andar no Espírito”.

R.

  1. Que contraposição o apóstolo Paulo coloca quando diz em Gálatas 5:22 “Mas o fruto do Espírito é”?

R.

  1. Comente sobre os três primeiros aspectos do fruto do Espírito que são relacionados a Deus e como podemos praticar essas virtudes.

R.

  1. Ao nos relacionarmos uns com os outros, são necessárias algumas atitudes para que a comunhão se dê da melhor maneira possível. Que características do fruto do Espírito podem ser aqui estimuladas?

R.

  1. Para você, o que nos leva a não termos domínio próprio? Dê exemplos.

R.

1 SPROUL, Robert Charles. O Mistério do Espírito Santo. S. Paulo. Ed. Cultura Cristã. 2013, p. 117

2 STOTT, John R. W. BATISMO E PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO. S. Paulo. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova. 1988, p. 73

3 STOTT, John R. W. 1988, p. 74

4 STOTT, John R. W. 1988, p. 77

5 SPROUL, Robert Charles. 2013, p. 122

6 SPROUL, Robert Charles. 2013, p. 122

8 SPROUL, Robert Charles. 2013, p. 124

9 SPROUL, Robert Charles. 2013, p. 125

10 SPROUL, Robert Charles. 2013, p. 126

11 SPROUL, Robert Charles. 2013, p. 126

12 BARCLAY, Willian. AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO. S. Paulo. Edições Vida Nova. 1988, p. 122

13 SPROUL, Robert Charles. 2013, p. 127

14 STOTT. John R. W. 1988, pg. 73

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