Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.    

Mateus 22:29 

INTRODUÇÃO

   Conhecer a verdade requer buscá-la, e ela tem uma fonte. Em relação a Deus, vemos a Sua manifestação no Universo, porém conhecer o Criador implica em relacionamento com Ele para entendermos um pouco da Sua vontade, do Seu plano para o homem, do Seu incompreensível amor. Todavia, nem todos querem conhecer a verdade, pois ela revela muito do que somos, o que pensamos e como agimos, e que muitas vezes isso causa um conflito de interesses humanos, visto que muitas das nossas ações vão de encontro à vontade soberana de Deus. Então o homem procura adaptar, negar ou mesmo desprezar a Palavra do Senhor para que ele, homem, possa suportar a verdade de forma branda e agradável, muitas vezes dizendo para Deus o melhor modo de se aplicar as Suas verdades.

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   Ao longo da história, homens tentam ver as verdades divinas sob sua ótica. Muitos partem do seu conhecimento próprio para explicar a existência ou não de Deus. Ou partem do conhecimento tendencioso de outros homens. Como pode o imperfeito avaliar e julgar o Perfeito? Por isso há tantas ramificações opinativas que discorrem sobre o Senhor Deus trazendo não luz, mas confusão, confundindo o sagrado com o profano, a perfeição com o defeituoso, luz com as trevas. Vermos nesta lição um pouco da visão humana sobre o Senhor Jeová, Deus Onipotente, que tem Se revelado ao homem desde do início a fi m de que este não se confunda e continue enredado nas ciladas, nas armadilhas do inimigo de Deus.

 

UMA VISÃO RACIONAL

   Uma das mais belas histórias bíblicas é a de Abraão, ainda chamado de Abrão. Podemos imaginar um homem estabelecido na vida, bem estruturado fi nanceiramente, rodeado de familiares e amigos, vida organizada, casa e negócios, conhecedor da região. De repente, eis que uma voz soa nos ouvidos de Abrão dizendo para que ele “saia da sua terra, do meio dos seus parentes, saia da sua casa, e que fosse para um lugar sem nome, que lhe seria mostrado!” (Gênesis 12:1). Racionalmente pergunto a você, que está em sua casa, no seio familiar, tem um trabalho, vida estruturada, detalhe, sabe que Deus é soberano... o que você faria? Racionalmente agiria contrário a Abrão. Ou perguntaria: por que, Senhor? Pra que, Senhor? Que terra é essa, Senhor? Ainda diria: mas eu estou fazendo a Tua obra aqui mesmo! Precisamos nos lembrar de que Abrão vivia em uma terra recheada de ídolos, de deuses! Que voz seria essa, então?

   Há uma frase de Henrietta Mears que diz “O racionalismo nunca pode dar uma explicação razoável para aquilo que é divino”7 , isso porque são dimensões totalmente diferentes! Abrão nunca sairia da sua terra se fosse racional, ele foi movido pela fé, foi contra tudo o que se espera de um ser humano normal, equilibrado e prudente. A Palavra não comenta, mas com certeza, nos dias de hoje muitos diriam: “Você é louco, abandonar tudo isso por algo tão incerto?”, não é verdade? Esse movimento racional vem do século XVII, quando o advento do Iluminismo, ou a Idade da Razão, tornou-se um pensamento que permeou o mundo artístico, filosófico, científico. Tal visão de mundo, concordando com Wycliff e, “gera uma certa idolatria”8 , pois o homem agora é colocado em um lugar de destaque, porque a sua razão é que pode explicar os fenômenos da vida.

   Há muito que o homem se ensoberbece com seus feitos, imaginando ser importante e independente de Deus. Em Gênesis, capítulo 11, constatamos essa vontade humana de ser autossuficiente quando tiveram a “brilhante” ideia de subir aos céus: “A população avançou para o leste. Achou uma planície na terra de Sinear, na Babilônia, e se estabeleceu ali. Eles começaram a pensar em construir uma grande cidade e uma torre que chegasse até os céus. O desejo era construir um monumento para fama deles e para que fi cassem juntos para sempre. “Assim nada nos espalhará pelo mundo. “, disseram” (vs. 2, 3, 4). Observamos que a intenção humana era perpetuar o nome deles, torná-los famosos e importantes. Isso se deu antes de Abrão, temos algo parecido com isso nos dias de hoje?

   Infelizmente o racionalismo, característica humana, afasta o homem do seu Criador, visto que toda prova deve ser materializada, e aquilo que não se pode materializar não pode ser explicado. O homem torna-se detentor da verdade e exclui a possibilidade divina na sua vida. Mesmo a Bíblia nos diz que devemos usar a razão, porém de forma sábia diante do Senhor. Romanos 12 verso 1, diz: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês” (grifo nosso). A Palavra nos ensina a sermos racionais também, pois muitos adoram a Deus com muita paixão, porém se tornam “fogo de palha”, e a adoração logo se dissipa. O Senhor pede que sejamos conscientes, ponderados, sem nunca perder a noção da Sua divindade.

   Mesmo diante de uma mente humana que não se deixa convencer pelas maravilhas e manifestações divinas, o Senhor é tão benevolente que continua se revelando à humanidade. E nesse sentido, a apologética,

“...resposta do cristão a ataques sobre si, sua doutrina e sua fé, e toda a revelação dada nas Escrituras. Em seu sentido total, a apologética é a defesa e a justificação da fé cristã e da revelação dada nas Santas Escrituras contra o ataque dos duvidosos e incrédulos, mais o desenvolvimento de uma apresentação evangélica positiva dos fatos mostrados na Bíblia, a racionalidade da revelação de Deus ao homem nas Escrituras, e a sua ampla suficiência para atender as necessidades espirituais completas do homem é de grande valia ao cristão para combater a ideia de uma razão simplista e vazia que defende a inexistência de Deus, ou mesmo a inoperância divina no universo.

 

UMA VISÃO ROMANA

   Há no mundo muitas lideranças religiosas que sustentam a sua convicção, a sua fé. Todavia uma delas se destaca no cenário mundial, influenciando decisões até mesmo políticas. A Igreja de Roma hoje, cuja sede fica no menor país do mundo, o Vaticano, exerce um poder religioso que conflita com as Sagradas Escrituras. Por ter ela outros escritos além daquilo que consta na Palavra de Deus, muitos dos seus ensinamentos divergem das verdades bíblicas que ela também defende. Chaffer nos apresenta um dos itens da teologia católica romana que não está alinhada com as sagradas letras:   

   Um dos maiores erros da Igreja de Roma é o que torna a Igreja, e não a Bíblia, a autoridade imediata e não final em todos os assuntos da revelação divina. A alegação dela é que a autoridade da Igreja é restrita a matérias de fé e de conduta moral e que ela não é encontrada nos campos da ciência, arte e história. Ela argumenta que há muitas coisas que Cristo e os apóstolos ensinaram que não foram registrados na Bíblia (João 20:30-31; 20:25), mas estas, é asseverado, foram preservadas pela Igreja e são obrigatórias como as que foram escritas. É também suposto pela Igreja de Roma que a voz do papa é a voz de Deus, e que deve ser dada obediência às suas declarações como se deve às do próprio Deus. Essas comunicações por intermédio do suposto vigário de Cristo se tornam, dessa maneira, para os romanistas tão normativas quanto as palavras de Cristo e dos apóstolos que não foram registradas.

   Existem algumas advertências feitas ao homem em relação à Palavra para que não se altere, acrescentando ou retirando, o que já está escrito. A Bíblia é bem clara nessa questão, pessoas diferentes, em tempos diferentes, inspiradas pelo Espírito de Deus, escreveram assim: “Toda palavra de Deus é pura; ele é um escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que ele não te repreenda e tu sejas achado mentiroso” (Provérbios 30:5-6); “E eu, irmãos, apliquei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós, para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro” (1 Coríntios 4:6); e ainda, “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro” (Apocalipse 22:18-19 grifo nosso).

   Dizer que há outros escritos que não estão na Bíblia, porém se equivalem ao seu conteúdo, ou seja, são preceitos que devem ser aceitos e praticados pela comunidade religiosa, vai de encontro à própria Palavra de Deus, coloca o homem em um patamar de decisão igual à de Deus. Outro entrave, dizer ser a voz do papa a voz de Deus é torná-lo Deus na terra! Embora muito do que diga a autoridade papal seja baseado nos escritos sagrados da Bíblia, não podemos relevar todos os seus discursos, dizer ele que “todos somos filhos de Deus”, contraria a afirmação de João 1:12 “Mas a todos os que o receberam, Ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Tudo o que eles precisavam fazer era confiar n’Ele como Salvador” (VIVA - grifo nosso).

 

UMA VISÃO DE GRUPOS DIVERGENTES

   Quando falamos de Deus, falamos também daqueles que não acreditam em Deus, ou não O veem como o cristianismo O vê, ou mesmo acreditando, “amenizam” todo o poder de Deus e toda a Sua capacidade de governar o Universo. Muitos desses grupos são denominados de seita. Wycliff e explica:

   A palavra grega hairesis traduzida como “seita” em algumas versões significa literalmente “divisão” ou “partido”, sem uma conotação depreciativa. Ela era usada para falar das várias escolas filosóficas de pensamento. É usada nesse sentido neutro a respeito dos fariseus e saduceus em Atos dos Apóstolos 5:17; 15.5. Nos últimos capítulos do livro de Atos, onde ela é usada em relação aos cristãos, começa a aparecer um tom mais crítico (24.5; 26.5; 28.22). Em 1 Coríntios 11.19; Gálatas 5.20 e 2 Pedro 2:1 algumas versões a traduzem como “heresias”. Embora não se possa ter a certeza de que esta palavra passou a ser sinônimo de falsas doutrinas assim tão cedo, ela é usada aqui no sentido de “dissensão” ou “opiniões destrutivas” (Arndt. p. 23)11.

   Esse desvio bíblico, encontrado até mesmo entre os judeus da época, e hoje dentro da própria comunidade cristã, é um modo de amenizar a justiça de Deus em relação àquilo que o homem venha a realizar de errado. “É reconhecer na Bíblia o que é de Deus somente aquilo que nos faz bem, somente aquilo que vem ao nosso encontro, ao nosso deleite à nossa vontade”. Ou seja, dessa forma dizemos que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas só algumas partes dela, ou seja, as que nos convém.

   Há uma afirmação interessante de Horton em relação a essa questão de se crer em parte sobre as verdades bíblicas que diz “Os incrédulos não gostam da ideia de tormentos eternos. A maioria das seitas também descartam a ideia. Os universalistas dizem que um Deus bom não mandaria ninguém ao inferno. Os unitários dizem que existem tantas qualidades boas nas pessoas, que Deus não mandaria nenhuma delas ao inferno. Os dois grupos desconsideram a santidade e a justiça de Deus”13. Ou cremos no Deus Criador, ou O negamos quando Ele diz “Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro; além de mim não há Deus. Eu o fortalecerei, ainda que você não tenha me admitido, de forma que do nascente ao poente saibam todos que não há ninguém além de mim. Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro” (Isaías 45:5-6).

   Horton ainda faz um comentário em relação a essas reivindicações e afirmações de grupos que divergem sobre a autoridade e autenticidade das Escrituras Sagradas quando salienta:

   As reivindicações quanto à autoridade religiosa são engrossadas pelas fileiras das religiões e seitas. Deve-se crer em Jesus mais do que em Sun Myung Moon? O Corão tem autoridade igual à da Bíblia? Uma palavra profética, hoje, tem a mesma autoridade das Escrituras? Essas e outras perguntas fazem com que seja essencial considerarmos as evidências da autoridade bíblica. Virtualmente todas as religiões têm suas escrituras sagradas. Embora muitas delas contenham ensinamentos morais dignos, o Cristianismo tem sustentado historicamente ser a Bíblia a única e exclusiva Palavra de Deus.

   Não é nossa proposta neste estudo explorar as várias seitas existentes no mundo, mas, no conjunto, contrapô-las às verdades bíblicas, cujas bases são fundamentadas nas palavras do próprio Deus, que nos admoesta a não modificá-las, a elas nada acrescentar, ou retirar delas aquilo que já foi estipulado pelo Senhor ((Provérbios 30:5-6; 1 Coríntios 4:6; Apocalipse 22:18-19).

 

UMA VISÃO NEO-ORTODOXA

   Antes de efetivamente observarmos essa visão, é necessário que entendamos como surgiu essa tendência de ver as Escrituras Sagradas. Faremos um breve relato, pois muito há que se analisar e o tempo é curto. Para se ter uma Neo-Ortodoxia, é porque já havia uma Ortodoxia, e essa visão ortodoxa, que significa “Do gr. Orthodoxos Conjunto de doutrinas oriundas da Bíblia, e tidas como verdadeiras de conformidade com os cânones e concílios da Igreja”14, é o que, normalmente, rege a igreja cristã. Porém o pensamento cristão, a partir do século XVII, foi alvo de algumas mudanças, mudanças essas que levaram a discussões sobre a veracidade bíblica, seus preceitos, sua imutabilidade.

   Uma forma de percebermos como a ortodoxia vê a Palavra de Deus se encontra em Chafer, “Certos artigos bem definidos de fé a respeito das Escrituras foram e ainda são sustentados pelos protestantes ortodoxos:

   • A Bíblia é a Palavra infalível de Deus;

   • A Bíblia é a única regra de fé e prática;   

   • A razão e o conhecimento humanos deveriam estar totalmente sujeitos às Escrituras;

   • Não há luz interior ou revelação acrescidas às que já foram dadas e que estão contidas nas Escrituras. O caráter perigoso e ingovernável da doutrina da revelação divina individual, por ser sem padrões, pela qual se testa as várias alegações, é óbvio; e a sua suscetibilidade ao erro é demonstrada pelas alegações daqueles que sustentam essas ideias. O Espírito de fato guia os indivíduos em assuntos de conduta e serviço, mas não na formulação de doutrina que possa ser sobreposta à Palavra de Deus.

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   • Nenhuma autoridade relativa à formação da verdade jamais foi entregue à Igreja ou a homens além da que foi dada aos escritores do Novo Testamento”.

    Assim percebemos as verdades bíblicas que apresentam ao homem o caminho correto e puro para um bom relacionamento com Deus e com o próprio homem. Contudo, no século XVIII, o alemão Friedrich Daniel Ernst Schleiermacher, teólogo e filósofo, “afirmava que os conceitos sobre a criação, os milagres, a concepção virginal do Salvador, e outros conceitos bíblicos, eram cientificamente insustentáveis. Portanto, a religião deveria ser reconstruída a fi m de não perder o apoio das pessoas cultas”16. E assim nascia o pensamento liberal em relação às Escrituras Sagradas, sendo questionada à luz da razão humana. “Liberalismo - ou modernismo, como é chamado popularmente — é um sistema religioso que rejeita a Bíblia como a infalível Palavra de Deus, e procura desacreditar seu objetivo e sua verdade intelectual. Ele está baseado em uma experiência pessoal subjetiva e emocional”17.

   Frente a esse movimento liberal que questionava a Bíblia, rejeitando-a como a fi el Palavra de Deus, surge outros teólogos e filósofos que vão rebater os questionamentos feitos às Sagradas Escrituras. Karl Barth e Emil Brunner aparecem no cenário do século XX, opondo-se ao liberalismo, valorizando a Palavra. Porém essa nova ortodoxia trazia no seu bojo alguns pontos discrepantes. Ao dizer que “Para Barth, não existe revelação geral, apenas a revelação de Deus na Palavra, Jesus Cristo”18, nega peremptoriamente a revelação geral de Deus no Salmos 19 em Romanos 1:20: “Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma” (NTLH).

   “A neo-ortodoxia tende a confundir a inspiração com a iluminação ao considerar que as Escrituras “se tornam” a Palavra de Deus quando o Espírito Santo aplica seus escritos aos corações humanos”. Na verdade, a Palavra de Deus está disponível a todos, mas não a compreenderemos se não for à luz do Espírito Santo, que nos convence da verdade.

 

APLICAÇÃO

   Como você vê a Palavra de Deus? De que ponto de vista você enxerga as verdades bíblicas? Você vive a palavra? Durante a nossa vida cristã, ouviremos muitos falarem a respeito das verdades bíblicas, de acordo com as suas “opiniões relativas”:

   • Alguns serão racionais, querem que tudo seja provado, isso é impossível, pois nossa condição humana é limitada. Não tenho como interromper o nascer do sol, tenho que simplesmente aceitá-lo. Não tenho como explicar Deus, apenas aceitá-lO como o Senhor do universo, e isso se refere a mim também.

   • Outros farão da placa da sua igreja maior do que o Senhor da igreja, mas devemos pregar, anunciar a Cristo Jesus, o cabeça da Igreja. A Igreja não é igual nem maior que o seu Senhor.

   • Muitos simplesmente aceitarão o que lhes convém na Bíblia e rejeitarão o que lhes constrange dentro da Bíblia, a Palavra é um conjunto de verdades, e não um parque de diversões para nos deleitarmos em nossos prazeres. Não podemos estar com um pé nas verdades bíblicas e o outro pé nos prazeres do mundo.

  • E por último precisamos entender que o que foi escrito por inspiração divina é eterno, imutável e revelado a nós pelo Espírito Santo, que se dissermos que a Bíblia contém a Palavra de Deus, estamos dizendo que outra pessoa, além de Deus, também colocou nas Escrituras Sagradas a sua vontade e as suas verdades.

 

CONCLUSÃO

   Somos limitados diante da grandiosidade do Universo, que dizer então diante de quem criou o Universo. É aceitável que haja questionamentos por parte do homem em relação àquilo que não se compreende. O que não se pode negar é a nossa limitação, contudo também não se pode negar a veracidade das verdades bíblicas, muito tem se provado que a Bíblia é um livro que contém aspectos históricos e geográficos comprovados pelos estudiosos dessas áreas. Percebemos também que os ensinamentos de ética e moral são completamente aplicáveis a qualquer sociedade. Vemos também na Palavra que as promessas feitas por Deus ao Seu povo se cumpriram e se cumprem, e que, pela tendência, se cumprirão até a volta de Jesus. Por que então muitos querem ver a Palavra de acordo com os seus interesses? Querem ver a Palavra de modo distorcido? Querem adequar os ensinamentos bíblicos às suas próprias vidas? O Senhor não muda, tudo já está feito, nós é que precisamos nos ajustar às verdades de Deus se quisermos ter uma vida cuidada pelo próprio Criador.

 

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO EM CLASSE

1. Qual o papel da apologética diante de uma visão racionalista?

R.

 

2. A Bíblia, em Provérbios 30, versos 5 e 6, diz para que ninguém acrescente nada a ela. Embora haja essa advertência, homens com uma visão romana adicionam à Palavra outras “verdades” e as inculcam nas mentes dos seus fiéis. Quais são as consequências desse ato de desobediência às Sagradas Escrituras?

R.

 

3. O que é seita?

R.

 

4. Cite duas seitas e as suas formas de atuação no meio da sociedade.

R.

 

5. A Neo-Ortodoxia, ou uma nova visão da Palavra de Deus, embora voltada para as Sagradas Escrituras, ainda apresenta algumas deficiências teológicas. Comente sobre essa visão distorcida apresentada no século XX. 

R.

 

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