Banner da lição da escola bíblica vigentePara se se ter uma vida espiritual saudável, a busca diária através da oração e da leitura bíblica não é algo opcional. Se quisermos permanecer de pé espiritualmente, mesmo sendo bombardeados todos os dias pelo inferno e todos os tipos de tentações, é imprescindível buscar na fonte eterna, que é Cristo Jesus, forças para cada dia de batalha. Cada cidadão do Reino de Jesus deve tomar sua carne, suas vontades e lançar-se de vez, sem olhar as circunstâncias adversas.

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Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!

Isaías 52:7 

INTRODUÇÃO

   O assunto desta semana é de grande relevância para a igreja do século XXI, haja vista tratar-se de uma ordem do nosso Senhor e Mestre. O texto acima, verso-chave, revela a importância em obedecer a esse mandamento. Em sua visão, o profeta vê a reconstrução de Israel, levado cativo, primeiramente o reino do norte pelos Assírios (aprox. 722 a.C.) e, posteriormente, o reino do sul, pela Babilônia em suas 3 (três) históricas investidas (aprox..609, 597 e 586 a.C.). Isaías vislumbra os mensageiros sobre os montes, trazendo notícias de alegria, proclamando que Deus ainda reina sobre Sião. A proclamação de louvor é: “Gritem de alegria e juntas exultem, ó ruínas de Jerusalém, porque o Senhor consolou o seu povo; ele remiu Jerusalém” (Isaías 52:9). O apóstolo Paulo, posteriormente, fará uso destas mesmas palavras numa associação contextualizada, na Carta aos Romanos (Romanos 10:15), orientando-nos sobre a necessidade de se pregar o Evangelho, poder de Deus para a salvação. Ao longo desta lição procuraremos enfatizar a imperatividade da missão da Igreja, muitas vezes recebida como algo sugestivo. Que o Senhor nos oriente!

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DEFINIÇÃO

   A palavra “Evangelho” tem origem grega e significa “boas novas”. Historicamente se diz que, para os gregos antigos, o seu sentido era “boas notícias do campo de batalha”, proclamação que poderia chegar de navio, a cavalo ou, até mesmo, por um mensageiro a pé. Era anunciada a toda cidade que se mantinha na expectativa de ouvir as novidades. Tal mensageiro era o “evanguélos”, que significa “mensageiro sagrado, portador das boas novas”.

   Evangelizar ou evangelização, embora exista a diferença, ambas têm o mesmo sentido, que é: o anúncio das boas notícias da salvação ou o anúncio da intervenção de Deus na história humana, sacrificando-Se e oferecendo perdão, mediante fé e arrependimento. Uma excelente definição, que declara de forma admirável o objetivo e propósito de um empreendimento evangelístico, pode-se extrair do relatório que o Comitê de Arcebispos da Igreja Anglicana apresentou em 1918, sobre a obra evangelística realizada pela Igreja: “Evangelizar”, declarou o comitê, “é apresentar a Cristo Jesus no poder do Espírito Santo, de tal forma que os homens venham depositar a sua confiança em Deus, por meio d’Ele, e venham a aceitá-lO como seu Salvador e servi-lO como o seu Rei na comunhão da Sua Igreja”. 

   Evangelização não significa meramente ensinar verdades gerais sobre a existência de Deus; significa apresentar o Filho de Deus que se tornou homem, a fim de salvar a raça arruinada pelo pecado. A mensagem do Evangelho pode ser resumida da seguinte forma:

1) Jesus veio ao mundo para buscar e salvar o que se havia perdido. Esse é o sentido histórico de Jesus (Lucas 19:10).

2) Jesus morreu por nossos pecados. Eis o sentido teológico de Jesus (1 Timóteo 1:15).

3) Jesus ressuscitou (1 Coríntios 15:1-4).

4) Jesus voltará a este mundo. Eis o sentido escatológico do Evangelho (Atos dos Apóstolos 1:9-11).

   Sendo assim, o Evangelho é Jesus Cristo, tudo o que Ele fez e ensinou, oportunizando a salvação a todos os pecadores. Este é o princípio norteador da Igreja disposta a cumprir a “Grande Comissão”.

+

NO INÍCIO

   Jesus encarregou um pequeno grupo de onze homens para executar a maior tarefa de todos os tempos: espalhar o Evangelho a todas as nações (Mateus 28:19-20). Mas quem eram esses? Ao observarmos suas histórias, notamos que eles não eram homens de grande destaque, não tinham muito conhecimento, tão pouco tinham amparo de pessoas poderosas por detrás deles. Eram pessoas simples, sem formação acadêmica (Escola Rabínica). Contudo, não olharam para as dificuldades. Apenas obedeceram à ordem do Mestre. Entenderam o que Jesus tinha dito em João 4:35, quando observou: “Vocês não dizem que ainda faltam quatro meses até a colheita? Eu, porém, lhes digo: Levantem os olhos e vejam os campos, pois estão maduros para a colheita”.

   Tornaram a Grande Comissão uma realidade, e a multiplicação de discípulos e Igrejas um projeto de vida. Falaram, não somente de algo que os seus olhos viram, mas do que lhes fora impactante, do que participaram ativamente. A história do cristianismo revela que foram muito bem-sucedidos. Basta darmos uma olhadinha no prefácio do Evangelho segundo Lucas 1:1-4, destacando providencialmente o verso 2, que afirma: “conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra”. Não sabemos com certeza quem foi o “excelentíssimo Teófilo”, e nem importa agora. Mas o que sabemos, pelo texto, é que alguém levou muito a sério a ordem do Mestre (v. 4).

   O que é peculiar ao Evangelho cristão é que aqueles que são chamados a ser testemunhas de Jesus estão obrigatoriamente comprometidos com a afirmação pública de que Ele é verdadeiro para todos os povos, em todas as épocas e ao mesmo tempo estão proibidos de usar a coerção para impor isso. Portanto, exige-se deles que sejam tolerantes, não no sentido de que precisamos concordar com todas as crenças e, sim, porque todos têm os seus direitos assegurados.67 Uma Igreja bem-sucedida é aquela que se relaciona com as pessoas, que sai em busca de almas. Proclamar as virtudes do Deus Eterno consiste em manifestar a Sua glória. Afinal, o propósito é ”para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fl 2:10,11). A Igreja tem como propósito a glória de Deus, e a evangelização é um instrumento pelo qual cumprimos esse propósito.

 

POR ONDE COMEÇAR?

   Como vimos anteriormente, proclamar as verdades divinas não é ato de imposição; muito pelo contrário. Ora, como havemos de forçar, ou impor, se o que nos foi generosamente oferecido é fruto do amor de Deus, de Sua Graça? (João 3:16). As Igrejas do primeiro século se tornaram relevantes na sua comunidade através de ações de compaixão e graça. Além de orar muito e de testemunhar de Jesus, as pessoas daquelas Igrejas tinham um coração compassivo, buscavam primeiramente atender as necessidades espirituais, físicas e emocionais das pessoas a sua volta. As Igrejas não se fechavam dentro de si; influenciavam por meio de ações concretas, que eram percebidas pela comunidade. Encontramos várias narrativas de ações de compaixão praticadas pelos cristãos naquele período, como o que se deu em Atos dos Apóstolos 2:42-47.

 

É PRECISO ESTAR BEM CLARO

   O evangelismo é uma atividade necessária ao cristão nos dias de hoje? Sem dúvida! Mas, é preciso defi nir bem o que é evangelização. Com certeza não é somente sair de porta em porta, falando de Jesus, como podemos supor. É necessário ter um comportamento exemplar, um testemunho prático na família e na sociedade. E exemplos negativos não faltam, infelizmente. Se andamos com Deus, o amor d’Ele deve ser “irradiado” através de nós. Aliás, a exortação do Mestre é: “Vocês são o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. — Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada no alto de um monte” (Mateus 5:13-14).

   Entendemos que para se praticar um bom evangelismo é preciso responder algumas questões básicas, como:

1) Por que devemos evangelizar?

2) Para que devemos evangelizar?

3) O que são princípios evangelísticos?

4) O que são métodos evangelísticos?

   Respondendo:

1. a) Devemos evangelizar porque a grande maioria das pessoas está indo pelo caminho da perdição. “Entrem pela porta estreita! Porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela” (Mateus 7:13). Para um bom observador, não é difícil perceber que o mundo caminha a passos largos para um destino sem Deus, sem esperança, como ovelhas sem pastor. Como ficar alheios ao que está acontecendo, quando somos chamados à proclamação das boas-novas da Salvação?

b) Devemos evangelizar porque esse é o propósito maior, de existirmos como Igreja. A promessa, seguida de uma ordem do Senhor, é: “Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra” (Atos dos Apóstolos 1:8). Esta é uma questão crucial no ministério que abraçamos. Urge a necessidade de entendermos muito bem qual é o nosso papel como Igreja do Senhor. Ou esclarecemos isso, ou a Igreja definha.

2. a) Devo evangelizar para que o Reino de Deus seja oferecido a todas as pessoas. A Palavra diz: “E será pregado este evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fi m” (Mateus 24:14). O discípulo de Cristo é chamado a propagar o Evangelho em todos os lugares, oportunizando a salvação a todos, sem exceção. O mundo precisa ter acesso ao plano de Deus para a redenção do pecador.

b) Devemos evangelizar para que a Igreja Batista do Sétimo Dia no Brasil se multiplique (objetivo particular nosso). Em 2013 completamos cem anos de história, tendo no currículo um Evangelho puro, do qual muito nos orgulhamos. No entanto, por múltiplas razões, dentre as quais, não se pode ignorar o êxodo rural, quando famílias inteiras migravam para os centros urbanos a procura de estabilidade financeira, percebemos o extravio de membros. E as nossas igrejas, que na sua origem são interioranas, diminuíram significativamente. Mas isso não é tudo. Ou, dito de outro modo, isso não espelha toda a verdade. Falando honestamente, salvo engano, falta-nos uma cultura evangelística e de expansão. É preciso retomar com afinco e determinação o crescimento. Lembremo-nos que a Igreja que se encontra estagnada está, em verdade, minguando.

3. Princípios evangelísticos são os mesmos que nortearam a obra do Mestre. A intenção do Senhor sempre foi a de separar do mundo um povo que fosse somente Seu e, assim, construir uma igreja fundamentada no Espírito Santo, de modo que, apesar dos mais cruéis ataques satânicos, ela jamais morreria (Confira-se Tito 2:14 e Mateus 16:18). É importante que se saiba que:

a) Ninguém foi excluído do propósito do Senhor. Seu amor era universal (Atos dos Apóstolos 10:34).

b) Seu plano era de vitória. Redimir um povo para Deus, esta era a motivação que orientava Suas ações (Romanos 3:24).

c) Ele quer que todos os seres humanos sejam salvos e conduzidos ao conhecimento da verdade (João 8:31-32).

d) Com esta finalidade sempre em mente, Jesus deu a própria vida, oferecendo Salvação (Romanos 3:25).

4. Métodos evangelísticos são estratégias, planejamentos, procedimentos, esquemas, ferramentas, etc., usados no cumprimento da missão determinada por Jesus. Todas as coisas que fazemos para o Reino devem ser muito bem planejadas, levando sempre em conta que as massas são como rebanho desamparado, perambulando sem destino, sem Pastor, tornando-se presas fáceis para os aproveitadores, os “falsos mestres” descritos na Bíblia (Mateus 7:15). Cabe aqui ressaltar, ainda, que o Evangelho é mensagem de Deus e não de homens e que, em relação ao cristianismo, cumpre seus objetivos pelos seguintes motivos:

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a) É verdadeiro. Aquele que anuncia o Evangelho pode fazer com toda a tranquilidade, porque não está correndo risco de anunciar algo incerto. Como disse Paulo: “Nele também vocês, depois que ouviram a palavra da verdade, o evangelho da salvação, tendo nele também crido, receberam o selo do Espírito Santo da promessa” (Efésios 1:13). O cristão não espalha falsas notícias. Ele é portador de uma mensagem verdadeira, que mudou, muda e continua mudando a história daqueles que se submetem a tal mensagem.

b) É poder de Deus. O Evangelho cumpre seus objetivos porque é poderoso. Paulo também afirmou: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, [...]” (Romanos 1:16).

c) É obra de Deus. O Evangelho é de Deus, tendo n’Ele sua origem (João 1:1-5; Romanos 1:1). Sua obra continua sendo cumprida pela ação do Espírito Santo. Lembremos que a força de persuasão ao Evangelho é do Espírito Santo, e não nossa. Somos apenas portadores da mensagem. A mudança proposta no ser humano é do Espírito Santo, agindo pela mensagem transmitida, convencendo “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8).

   Em suma, o Evangelho é um conjunto de fatos e ensinos bíblicos que nos apresentam o cumprimento da providência de Deus para a salvação dos pecadores, levando-os ao arrependimento, à fé em Jesus, à conversão a Deus, à obediência, à perseverança e a um viver de modo digno, com frutos.

 

QUEM IRÁ???

   “E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos:” (Lucas 6:13).

   Dois mil anos atrás, Jesus caminhou até uma dúzia de homens e disse: “Sigam-me”. Imagine-se no lugar de um desses discípulos originais. Eram pessoas comuns, como você e eu. Tinham emprego, família, vida social. No dia em que Jesus os chamou, enquanto iam para o trabalho, nenhum deles fazia ideia de que sua vida mudaria de forma rápida e completa. Em alguns anos, esses homens simples ficaram diante de alguns dos mais poderosos governantes da terra, acusados de causar alvoroço por todo o mundo (Atos dos Apóstolos 17:6). O que havia começado como um simples ato de obediência ao chamado de Jesus acabou transformando a vida deles e, por fim, o mundo.

   Jesus não Se preocupou com projetos especiais para alcançar grandes plateias, como podemos pensar, mas com pessoas a quem as multidões deveriam seguir. O objetivo inicial do plano de Jesus era o de arregimentar pessoas que fossem capazes de testemunhar a respeito de Sua vida, e manter Sua obra em andamento, depois que retornasse ao Pai. Devemos ter sempre em mente que as testemunhas não apenas viram a verdade, mas foram transformadas por ela. Por esta razão, ao contar a história de Jesus, aquelas pessoas faziam questão de destacar os aspectos que mais as influenciaram e a outras pessoas na decisão de deixar tudo o que tinham para seguir o Mestre. Confira-se a Palavra que diz: “Depois disso, Jesus saiu e viu um publicano, chamado Levi, sentado na coletoria. E lhe disse: — Siga-me! Ele se levantou e, deixando tudo, o seguiu” (Lucas 5:27 28). 

 

HOJE EM DIA...

   Hoje, muito se fala de multiplicação, de igreja multiplicadora, de missões nacionais e estrangeiras. A visão de Igreja multiplicadora é a visão intencional baseada em princípios bíblicos de crescimento para a Igreja local, com o objetivo de cumprir a Grande Comissão. E, como tudo o que é bom pode e deve ser copiado, trazemos aqui cinco princípios norteadores, imprescindíveis para o sucesso no crescimento e desenvoltura da Igreja Cristã contemporânea, a saber:

1) Oração – A oração não era eventual para os momentos de crise, nem casual no dia a dia da Igreja no Novo Testamento. Ela fazia parte do estilo de vida da Igreja. Hoje, ora-se muito pouco. Embora haja exceções, os cultos e reuniões de oração, geralmente são menos frequentados. A visão da Igreja multiplicadora não se desenvolve sem a prática da oração, de forma mais intensa. Sem oração nada acontece.

2) Evangelização Discipuladora – Os discípulos compartilhavam as Boas-Novas em tempo e fora de tempo, estabelecendo relacionamentos discipuladores e usando várias estratégias, de acordo com o contexto social. O processo de evangelização estará incompleto se não andarmos algumas milhas com pessoas, compartilhando-lhes verdade e vida, intencionando torná-las discípulas. A ideia é vivenciar três dimensões do discipulado: chamar, acolher e aperfeiçoar.

3) Plantação de Igreja – A multiplicação de Igrejas foi uma ação estratégica coordenada pelo Espírito Santo logo no início da expansão da Igreja no Oriente Médio, na Ásia e na Europa. Em todo lugar que os discípulos chegavam, eles buscavam, intencionalmente, plantar uma Igreja. Esse princípio traduz uma estratégia necessária também para nossos dias, a fim de que, assim como foi no primeiro século, multipliquemos o número de Igrejas pelo Brasil e pelo mundo.

4) Formação de Líderes – A formação de líderes multiplicadores é a chave dentro dos planos do Senhor Jesus, de chegar até os confins da terra com as Boas Novas de Salvação. A Igreja com líderes sem visão e que não invistam na formação de novos líderes dificilmente passará de uma geração. Com a multiplicação de Igrejas inevitavelmente surge a necessidade de formar novos líderes, para que a Igreja continue no seu crescente desenvolvimento.

5) Compaixão e graça – O Senhor Jesus sempre Se compadeceu dos sofrimentos das pessoas. Em vários momentos, Ele encheu-Se de compaixão, como diante da multidão que perecia como ovelhas sem pastor (Mateus 9:36). A Igreja, noiva de Cristo, não pode fechar os olhos para as necessidades das pessoas, dentro do seu raio de alcance. São inúmeras as oportunidades para demonstrarmos compaixão e ministrarmos graça aos que sofrem. A Igreja local não pode ficar alheia aos desafios sociais ao nosso redor. A Igreja do senhor Jesus tem compromisso com a dignidade humana à luz dos valores cristãos.

 

CONCLUSÃO

a) A “Grande Comissão” não é algo sugestivo, como podemos supor; é imperativo. O apóstolo Paulo enfatiza muito bem esse pensamento quando afirma: “[...] Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho!” (1 Coríntios 9:16).

b) Anunciar o Evangelho vai além de projetos mirabolantes ou de bater de porta em porta, falando de Jesus. É preciso ter um testemunho prático na família e na sociedade. Como podemos falar com convicção de algo transformador, somente por teorias?

c) Todos, sem exceção, podemos e devemos fazer parte desse projeto. A evangelização não leva em conta o grau de formação acadêmica. Precisamos lembrar que o poder de Deus nos aperfeiçoa, assim como aconteceu à Igreja Primitiva.

d) Existem vários projetos em execução pelas denominações evangélicas, como as “células”, “PGM – Pequenos Grupos Multiplicadores”, “cultos em praças”, “cultos em presídios”, “cultos domésticos”, “paradas evangelísticas”, “cultos infantis” etc., que podem ser imitados com sucesso. Mas, o mais importante são os princípios que o Mestre nos ensinou, de amor às almas, amor ao perdido pecador. Sem eles nada prosperará. 

   Aliás, é sempre oportuno lembrar que a verdadeira prova do nosso discipulado não é, como equivocadamente pensam alguns, um profundo conhecimento das doutrinas bíblicas ensinadas na Igreja, mas, sim, o amor. Não é para menos que Jesus advertiu: “Nisto todos conhecerão que vocês são meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros” (João 13:35).

 

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO EM CLASSE

1. O que é evangelização? Por que devo evangelizar?

R.

2. A “Grande Comissão” é algo sugestivo à Igreja contemporânea? Por quê?

R.

3. Quais os cinco princípios que devem “nortear” o nosso plano de evangelização?

R.

4. Fale sobre Princípios e Métodos evangelísticos.

R.

5. Sinceramente, o que nos falta para sermos testemunhas verdadeiras de Cristo?

R.

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