Texto de Estudo

Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião. Proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei.

Salmos 2:6-7 

INTRODUÇÃO 

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            Em nosso contexto brasileiro, falar de reis, palácios e guerras é algo muito distante; no imaginário social, chega à beira de histórias de ficção. Uma das razões para isso é a atual configuração política da sociedade. Não temos um rei constituído pelo Parlamento, ou um rei ou rainha de poder absoluto. Mundo a fora, ainda encontramos majestades; uns exercem um controle mais forte, e outros, só para figurar uma realeza (ou seja, muito longe do exercício de autoridade dos reinos e impérios do passado distante).

O que isso tem a ver com nossa lição? O Salmo o qual vamos analisar aborda a situação de um rei. E falar de monarquia para o leitor brasileiro da atualidade, que não sabe o que é a experiência de viver sob uma política monárquica, é narrar algo que não se encaixa. Diante disso, talvez muitas pessoas tenham se desinteressado pela leitura da Bíblia. Ela traz histórias que não tem uma relação imediata com a gente. E a sua compreensão representa um perigo. Em outras palavras, é como se as pessoas entendessem que a Bíblia não tem validade para a atualidade, não possui relevância, nem autoridade.

Sem sombra de dúvidas, eis um obstáculo que o cristão, que leva a semente do Evangelho, terá de contornar a duras penas. A boa notícia é que o fato de o Salmos 2 falar de poder, revoltas e soberanos não nos impede de absorver a verdade para nossos dias. Depois de examinarmos mais de perto o Salmo, veremos que ele é bem atual e se relaciona a nossas vidas e destinos.

 

SITUANDO O SALMO NO CONTEXTO POLÍTICO-RELIGIOSO

Alguns intérpretes da Bíblia entendem que este Salmo está relacionado a algum momento de coroação de um rei de Israel ou Judá. Nesse caso, idealizaria, de forma poética, o papel importante de um monarca, talvez Davi ou Ezequiel. Outros estudiosos consideram-no escrito por uma perspectiva messiânica; por isso, não foca em um rei histórico da nação Israelita. Além disso, se for levado em consideração que o Salmo foi escrito no período pós-exílio, não faz sentido pensar que a sua redação original venha de uma cerimônia de coroação de um rei israelita. Tomado como um Salmo messiânico, num período em que a esperança do povo estava escassa, fica mais clara a linguagem utilizada pelo salmista. Isto é, ele emprega a ironia e faz uma leitura em que julga o posicionamento de alguns personagens. Vejamos, a seguir, mais detalhes.

 

ANÁLISE ESTRUTURAL

            Para fins puramente didáticos segue, em forma de tópicos, os blocos de discursos que compõem o Salmo:

 

Fala 1: O salmista levanta uma pergunta (vv. 1, 2);

Fala 2: Os inimigos do Rei e do Ungido levantam o grito de rebelião (v.3);

Fala 3: O salmista representa a reação emocional do Rei (vv. 4,5);

Fala 4: O Rei atesta a autorização dada ao Ungido (v.6);

Fala 5: O Ungido recorda as ordens do Rei (vv. 7a);

Fala 6: Citação das palavras do Rei (vv. 7b-9);

Fala 7: O salmista adverte os inimigos do Rei e do Ungido e propõe retratação (vv. 10-12).

 

Em linhas gerais, podemos dizer que este Salmo fala de um senhor soberano que conferiu autoridade e poder ao seu Ungido. Quer dizer, ao seu representante, que governaria em seus domínios. Porém, o exercício desse governo seria conturbado uma vez que os inimigos do Senhor e do Ungido planejam atos de rebelião. O Salmo mostra a reação do Senhor soberano e de seu Ungido; na parte final, diz-se que, apesar de o regime de governo do Ungido ser rígido e pesado na concepção dos desobedientes, há um apelo para o bom senso. O mesmo monarca que oferece a vara de ferro pode oferecer refúgio (v.12). Agora vamos analisar, de forma mais detalhada, o conteúdo do Salmo.

 

Fala 1:

 

1 Porque se enfurecem os gentios,

e os povos imaginam coisas vãs?

2 Os reis da terra se levantam,

            e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra seu Ungido,...

 

            Essa primeira fala é do salmista, e nela não se pode afirmar a sua identidade, nem o período histórico a que o Salmo se refere. Muito embora percebamos que a forma do poema remete a uma cerimônia de coroação real, ainda se deve tomar bastante cautela. O salmista articula a temática do Ungido com outros elementos diversos.

Em primeiro lugar, aparece em sua fala uma indagação. A pergunta refere-se ao inconformismo dos comandados do Senhor e do Ungido. A proposta dos opositores está bem clara, na parte do verso 2, que diz: “... contra o Senhor e contra o seu Ungido”. Quem seriam esses povos e seus respectivos reis? Difícil dizer com certeza. Isso depende da forma como o leitor/intérprete encara o Salmo. Isto é, alguns o veem como uma referência a monarcas históricos. Já outros compreendem que foi escrito num período pós-exílio; por isso, carrega um forte teor messiânico que escapa de um período histórico específico.

Levando em consideração que o povo de Israel estava disperso (diáspora), sem nação e sem rei, a esperança nutria-se da ideia de um futuro no qual o Ungido dominaria todos os inimigos de Israel. Curioso, no entanto, é perceber que, em outro momento histórico, os inimigos do Ungido eram, ironicamente, identificados com o próprio povo de Israel! Na época da Igreja Primitiva, os discípulos, em Atos dos Apóstolos 3:24-3, aplicam o Salmo a esse povo de Israel! Sim, isso mesmo! Em Atos dos Apóstolos 3:27 lemos: “porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra Teu Santo Servo, Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel” (grifo nosso). A elasticidade do Salmo, neste caso, encaixou muito bem, pelo menos na visão dos discípulos. Porém, é bom lembrar que, antes da primeira vinda de Jesus, o texto não era aplicado a Ele; e, sim, a um possível descendente da casa de Davi que poderia ser qualquer rosto, desde que se encaixasse nos critérios das profecias.

Com relação aos versos em estudo, vemos o estilo poético interessante que o salmista utiliza para retratar essa inconformidade. Ele estabelece uma relação entre os pares “gentios” e “povos” com “reis” e “príncipes”. Isso significa que tanto as sociedades daquela época quanto os líderes políticos estavam descontentes com o governo do Ungido. Também revela a extensão do seu domínio; na concepção do salmista, o Ungido exerce autoridade sobre os diversos povos.

As causas mais específicas do descontentamento não são apresentadas. No entanto, na visão do autor, eram motivos “vãos” (v.1). Outro aspecto que chama a atenção, nos dois primeiros versículos, são as palavras “enfurecimento” e “imaginam” (no 1); e “se levantam” e “conspiram” (no 2). Seu estilo poético relaciona pensamento e ação. O “imaginam” está em paralelo com o “conspiram” do verso seguinte. Da mesma forma, o “se enfurecem” do verso 1 está relacionado ao “se levantam” do dois. Isso revela que o ato da rebeldia começa no coração, alimentando os pensamentos. Depois, não demora muito e esses pensamentos tomam forma, em atos de revolta.

Assim foram retratados os inimigos do Ungido e do Senhor Rei. Mas a progressão do pensamento do salmista traz bem mais detalhes sobre esse motim, pois apresenta a fala dos rebeldes.

 

Fala 2:

 

2 ...dizendo:

3 ‘Rompamos os seus laços

e sacudamos de nós suas algemas’.

 

O salmista cita o grito dos rebeldes. As coisas “vãs” que eles haviam imaginado e conspirado traduzem-se nessa fala. As figuras dos “laços” e das “algemas” são elementos tomados metaforicamente, porque seria um exagero imaginar que haveria correntes para aprisionar povos e príncipes tão numerosos. A imaginação dos inimigos do Ungido classificava seu governo como opressor; e sua liderança, como tirana. Eis a razão do motim. Isso não quer dizer que a autoridade do Ungido era realmente tirana! O salmista foi detalhista e preciso quando cita as palavras diretas dos inimigos e o fez para mostrar que a opressão do Ungido era algo que se dava pela perspectiva dos rebeldes.

Quantas pessoas também veem, hoje, o Deus Todo Poderoso como um ser tirano, ou incapaz, ou inexistente?! Isso não quer dizer que Ele o seja, mas que muitos O imaginam assim. A raiz disso é que o coração engana-se!

 

Fala 3:

 

4 Ri-se aquele que habita nos céus;

            O Senhor zomba deles.

5 Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar

            E, no seu furor, irá os confundir.

 

            O salmista retoma sua fala para dizer aos rebeldes que a reação do Senhor é de pura ironia. Nós, seres humanos da atualidade, temos muita dificuldade em imaginar um deus pintado dessa forma. Contudo, não devemos esquecer que o salmista se apropriando de uma retórica poética para realçar a mensagem. A ironia em foco não deve ficar separada do contexto do Salmo. Ou seja, quem começa com atos de arrogância são os próprios inimigos; levados por seus pensamentos enganosos, amotinam-se contra o Senhor e seu Ungido. Levando isso em consideração, não seria algo absurdo ou fora de propósito que o Soberano reagisse daquela forma.

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Muito importante nessa cena, e que não devemos deixar passar, é o local que o soberano governa. É, nesse ponto, o autor revela sua teologia, sua fé. O Deus a quem ele serve está assentado no trono dos céus, ou habita os céus! Nenhum trono humano chegou a essa altura. Em tal posição de autoridade, não seria estranho que esse Senhor viesse a rir dos que, em presunção, se levantassem contra ele na Terra. Nesse sentido, sua ira é justificável.

No verso 5, é dito que haverá um tempo certo em que o Senhor dará uma resposta aos inimigos revoltosos. Quando o Ungido manifestar sua ira, os desobedientes ficarão confusos ou, como em outras traduções, aterrorizados. Isso nos remete a algumas cenas de Apocalipse!

 

Fala 4:

 

6 Eu, porém, constituí o meu rei sobre o meu santo Monte Sião.

 

            Para reforçar seu ponto de vista, nos versos 4 e 5, o salmista cita as próprias palavras do Senhor. Veja como os pronomes “eu” e “meu” sobressaem. Os rebeldes tinham de entender que a opção do Ungido não partiu de uma escolha humana; mas, sim, divina. Naquele contexto, era comum as sociedades tribais e de impérios, que se levantaram no período, compreenderem a pessoa e o papel dos reis como deuses ou representantes divinos. Isso revela que, na antiguidade, a relação entre política e religião eram assuntos indissociáveis.

O “Monte Sião” passou a ter forte significado escatológico para os hebreus, no período da antiga aliança. Jerusalém seria o lugar de onde o Ungido regeria as nações. Esse ideal nacionalista pode ser encontrado em outros Salmos e evidencia que a fé israelita era constituída pela percepção de que o Senhor Deus Todo Poderoso não só originou o curso da História, como também podia intervir quando fosse necessário. 

 

Falas 5 e 6:

 

7 Proclamarei o decreto do Senhor:

            “Ele me disse:

            ‘Tu és meu Filho; eu, hoje, te gerei

            8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança

            e as extremidades da Terra por tua possessão.

            9 Com vara de ferro as regerá,

            e as despedaçarás como um vaso de oleiro.

 

            A fala do verso 6 talvez seja a do salmista. Porém, parece que ele empresta sua voz para o Ungido falar pela primeira vez, nessa poesia. Numa leitura superficial, acabamos não percebendo a mudança das personagens e suas falas. Contudo, considerando o contexto do Salmo, as palavras são mais adequadas ao Ungido. O ato proclamatório do Soberano ganha ênfase. O Ungido relembra aos adversários o que foi dito a ele, numa espécie de cerimônia oficial de posse. E o salmista mostra sua capacidade artística ao colocar uma fala dentro da outra. O ponto central é o conteúdo do que o Soberano disse ao Ungido.

Primeiramente, o autor destacou uma espécie de relação entre ambos. Isto é, pai e filho. Esse formato de adoção régia pode ser visto também no Salmos 89:26-27 e em 2 Samuel 7 E ainda pode ser encontrado em textos fora da Bíblia. Naquela época, isso era comum em atos de nomeação. Alonso Schökel esclarece ainda: “A filiação divina, em Israel, ocorre em momento maduro da vida do rei, ‘hoje’. Não se trata de fato biológico, mas de ato jurídico”. 

Em segundo lugar, a fala do Soberano destaca uma doação. Era comum um rei dar o direito ao seu subordinado de fazer-lhe um pedido (confira em 1 Reis 3:1-15; Salomão faz o famoso pedido por sabedoria). Naquele contexto, receber propriedades e riquezas era muito comum. A herança do Ungido, aqui, ultrapassa qualquer rei terreno; a ele, foi dada toda a extremidade da Terra, quer dizer, o mundo todo! Nenhum império conseguiu tal meta.

Em terceiro lugar, o Soberano orienta a forma de governo do Ungido. No profeta Ezequiel, encontramos a comparação dos governantes de Israel a pastores. Tal figura remete-nos a uma imagem dócil, que presta cuidados e atenção (cf. Salmos 23). Mas, aqui, temos uma cena que destoa; a vara do Ungido é de ferro. Isso quer dizer que o regime seria rígido e disciplinar. A ideia de quebrar as nações que o Ungido recebera por herança, como se faz com o vaso do oleiro, também é algo forte e causa choque à nossa consciência, acostumada à expectativa de um Deus dócil e manso. Entretanto, mais uma vez, vale lembrar que o pano de fundo em que o Salmo está inserido não é de uma cena edênica, em que o pastor alimenta suas ovelhas. O texto foi composto em reação ao desejo de rebelião e revolta daqueles que não aceitaram e não concordaram com a nomeação e com o governo do Ungido. Frente à atitude dos povos rebeldes, um regime mais duro estaria justificado.

 

 

Fala 7:

 

10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes;

Deixai-vos advertir,

Juízes da Terra.

11 Servi ao Senhor com temor

e alegrai-vos n’Ele com tremor.

12 Beijai o Filho para que se não irrite,

e não pereçais no caminho;

Porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira.

Bem-aventurados todos os que n’Ele se refugiam.

 

            Na última parte do poema, o salmista deixa espaço para um apelo: convoca os rebeldes a agirem com bom senso e prudência. O movimento rebelde não os levará a nada, a não ser à destruição. A sugestão é para que sirvam ao Ungido escolhido pelo Senhor Soberano. A atitude de serviço deve ser constituída de temor e tremor. Essas palavras são bem utilizadas na literatura de sabedoria israelita. A sabedoria evidencia-se pelas ações. A proposta do salmista é que a rebeldia seja substituída pelo respeito e pela reverência diante da autoridade constituída pelo Senhor.

O verso 12 tem sido bem discutido, pois tem sofrido traduções variadas. Em suma, o que fica claro é que uma atitude de humildade, por parte dos rebeldes, é a esperada. Se eles mudassem o posicionamento, o Ungido também mudaria. Como consequência, não pereceriam no caminho (v.12). Esse “perecer no caminho”, possivelmente, tem a ver com uma marcha dos rebeldes que ousaram se levantar contra o Senhor e contra o Ungido. O salmista adverte, nas últimas linhas do verso 12, que a ira do Rei Ungido ainda não se acendeu, mas está próxima de ser derramada.

Esse prazo deve ser visto como um ato de misericórdia. Se, na leitura dos rebeldes, o Rei Ungido estava sendo uma espécie de tirano, já na leitura do salmista ele era um rei bondoso. Qualquer rebelde daqueles poderia se refugiar sob a proteção do Ungido. Quem fizesse isso seria um bem-aventurado. Perceba como a atitude do rei está em coordenação à dos súditos. Se agirem em revolta, experimentarão o cetro de ferro; mas, se agirem com temor e tremor, experimentarão proteção e refúgio. Em relação a isso, Paulo oferece um ótimo conselho: “Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus...” (Romanos 11:22).

 

APLICANDO O Salmos 2

            O Salmos 2 foi aplicado, com frequência, no Novo Testamento (Atos dos Apóstolos 4:25-26; 13:33; Hebreus 2:7 e 5:5; Apocalipse 2:25-26). Na transposição feita do Antigo para o Novo Testamento, percebemos claramente a identificação do Ungido com Jesus. No complô montado para entregar Jesus a Pôncio Pilatos, tanto os romanos quanto os judeus, que não acreditavam que Jesus de Nazaré era o Messias, foram identificados com os povos que imaginaram coisas vãs e que conspiraram contra o Senhor e contra seu Ungido.

Mesmo em meio a essas ligações todas que os apóstolos fizeram, percebe-se que nem tudo que o Salmo profetizava de fato se cumpriu. Na tarefa da interpretação bíblica, e na sua correlação com os eventos da História, temos de ser bem cuidadosos; nem tudo se cumpre de uma vez só. Ainda mais em um período que abarca a Redenção e a Consumação. Ou seja, entre a primeira e segunda vinda de Jesus, temos muitas situações claras e explicadas. Por exemplo, hoje, a Igreja cristã não tem dúvida de que Jesus, que nasceu em Nazaré, morreu e, ao terceiro dia, ressuscitou na cidade de Jerusalém, é o Ungido mencionado no Salmos 2! No entanto, a manifestação de Seu domínio universal sobre os povos ainda aguarda um desfecho.

A esperança da Igreja Primitiva era que Jesus colocaria todos os inimigos sob Seus pés, era natural que pensasse assim. Afinal de contas, foi o próprio Jesus quem dissera: “O meu reino não é deste mundo...” (João 18:36).

 

 

CONCLUSÃO

Um aspecto importante da aplicação deste Salmo às nossas vidas é o fato de que há uma época, antes da Conversão, em que as pessoas faziam parte de fileiras rebeldes. Mas, em algum momento, pela Graça de Deus, somos retirados dessa condição. Como está escrito: “Ele libertou-nos do império das trevas e transportou-nos para o reino do Filho do Seu amor.” (Colossenses 1:13).

Mesmo que nosso cenário político caracterize-se de forma diferente da do Salmos 2, o centro da mensagem deste poema ainda tem validade. A Bíblia e a mensagem que ela traz não são irrelevantes. Mudam-se os tempos, o reis, os sistemas de governo, mas o único líder que jamais terá Sua autoridade e Sua posição removida é o Senhor Jesus.

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