Banner da lição da escola bíblica vigentePara se se ter uma vida espiritual saudável, a busca diária através da oração e da leitura bíblica não é algo opcional. Se quisermos permanecer de pé espiritualmente, mesmo sendo bombardeados todos os dias pelo inferno e todos os tipos de tentações, é imprescindível buscar na fonte eterna, que é Cristo Jesus, forças para cada dia de batalha. Cada cidadão do Reino de Jesus deve tomar sua carne, suas vontades e lançar-se de vez, sem olhar as circunstâncias adversas.

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NOSSA DECLARAÇÃO:

“Cremos que Jesus ressuscitou da morte, que vive eternamente com o Pai, e que Ele virá novamente com poder e grande glória. Cremos que, assim como Jesus morreu e ressuscitou, a ressurreição com corpos espirituais e imperecíveis é o dom de Deus para aqueles que buscam o conhecimento divino pelo compromisso com Seu Filho.“

Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida: Sois, apenas, como neblina que aparece por um instante e logo se dissipa”. (Tiago 4:14) Essas foram as palavras de Tiago sobre a brevidade da vida. O Salmos 90 também aborda o assunto. A vida segue um fluxo em que coisas nascem, crescem e morrem. Essa condição vem gerando certa angústia, ao longo dos séculos. As civilizações antigas nunca esconderam o interesse em saber como ultrapassar o limite imposto pela morte.

Uma das civilizações que se dedicou a um filosofar sobre o tema foi a grega. Nos primórdios da civilização ocidental, verificamos a inquietação sobre a vida ser limitada. O ardor pelo permanente estimulou os gregos à metafísica. Ou seja, para aquilo que vai além do mundo físico, além do que se deteriora, desfaz-se, que está sujeito à ação do tempo. É bem verdade que a teoria que surge a partir dessa inquietação gera uma série de dogmas filosóficos que não estão de acordo com os ensinamentos bíblicos.

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Fazer menção aos gregos, e correlacioná-los a alguns textos bíblicos, serviu apenas ao intuito de demonstrar que há um anseio arraigado no coração do homem de não querer ser detido pela morte. Nosso presente estudo abordará uma das doutrinas mais importantes para a fé cristã – a da vida eterna.

Jesus, porém, tem a solução para a inquietação gerada pela brevidade da vida. Diferente do que a filosofia grega construiu ao longo dos séculos, a sabedoria divina apresenta o único caminho para vivermos eternamente uma vida de qualidade superior.

Vida eterna: o que é e em que consiste?

Cremos que a vida eterna é um dom concedido apenas por Deus. Ninguém mais pode oferecer esse dom, e ninguém o pode conquistar por méritos próprios. Jesus vai mais além e explica que Ele é a própria vida: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”. (João 14:6) E esta consiste em uma vida que não pode ser medida pelo tempo; é sem fim. Vida que não pode ser interrompida pela morte, ou seja, a vida eterna é sinônimo de imortalidade.

Depois que Adão e Eva pecaram, uma das consequências que sobreveio sobre a humanidade foi a morte física. Tão ferrenha é ela, ao cruzar o caminho da humanidade, que Paulo afirma, em 1 Coríntios 15:26 que a morte é o último inimigo a ser batido.

Jesus também ensinou, no Novo Testamento, que a vida eterna é o oposto do castigo eterno. (Mateus 25:46) A eternidade prometida por Jesus refere-se a uma vida de qualidade muito superior. É uma vida de bem-aventurança com Deus.

Em outro ensinamento, Jesus apresenta outra definição: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. (João 17:3) A vida eterna, aqui, está relacionada ao conhecimento da verdade. Em outra passagem bíblica, define-se como algo que podemos ter agora, isto é, em meio à mortalidade. Meio paradoxal, não é?! Mas há uma condição: é preciso crer em Jesus. Assim diz o discípulo amado: “Estas coisas vos escrevi a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus”. (1 João 5:13)

A posse da vida eterna, no presente, não traz a imortalidade de imediato. Por isso que em outro momento, Jesus referiu-se à vida eterna como algo que só se concretizará no porvir. Ou seja, o tempo antes da segunda vinda de Jesus pode ser chamado de “tempo da redenção”. Nesse período, que nós não sabemos até quando irá, a morte e a vida, o bem e o mal, o joio e o trigo, dividirão o mesmo espaço. Porém, segundo as promessas divinas, haverá outro momento, o “tempo da consumação”. É aí que o Senhor Jesus tornará novas todas as coisas. Em suma, podemos dizer que a vida eterna é um presente que os crentes recebem como uma promissória. O resgate desse dom ocorrerá apenas com a segunda vinda de Jesus. Quantas ideias estão ligadas ao conceito de vida eterna!

A ressurreição de Jesus como prova da eternidade

Um dos fatos históricos mais debatidos, ao longo dos séculos, principalmente no que diz respeito ao povo cristão, é a ressurreição de Jesus. Os que se opõem ao acontecimento dizem que os discípulos roubaram o Seu corpo e enterraram-nO em outro lugar. E, assim, ventilaram o kerigma (proclamação, dizeres, pregação) do Senhor ressurreto.

Em contraposição a esses e a outros argumentos, cremos que Jesus ressuscitou da morte ao terceiro dia, como havia predito. Uma vez ressurreto, foi visto, primeiramente, por uma mulher e, em seguida, fez outras aparições a Seus discípulos, até o dia em que subiu aos céus, indo para junto do Pai.

Tempos depois, o apóstolo Paulo, convertido e espalhando o Evangelho por onde passava, afirmou: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele as primícias dos que dormem”. (1 Coríntios 15:20) O termo primícias era conhecido pelos judeus que lidavam com a agricultura, referindo-se aos primeiros frutos de uma colheita. Aplicando a carga simbólica do vocábulo, o que Paulo tinha em mente era que Jesus foi o primeiro a ressurgir em forma ressurreta, num estado glorioso. Fazendo um comparativo, Lázaro foi ressuscitado por Jesus, mas não ressurgiu em um estado de glória. Isso só se dará no porvir. Sem sombra de dúvida, o mesmo Lázaro voltou a morrer. A promessa da ressurreição gloriosa dada por Jesus, como também acreditava a irmã de Lázaro, acontecerá na consumação de todas as coisas. Só que, no caso de Jesus, foi diferente.

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Jesus ressuscitou antes desse escatológico último dia, e, em primeiro lugar, para vencer a morte. Se Ele não tivesse ressuscitado no período em que disse, ninguém até hoje receberia o perdão de Deus e a consequente salvação de suas almas. A morte de Jesus foi o sacrifício que atendeu à ira do Pai. E a Sua ressurreição, o fato que possibilitou aos pecadores receberem nova vida em Seu nome.

Na cruz, o Pai demonstrou a Sua justiça; na tumba vazia, revelou o Seu amor, como bem escreveu João: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16)

Em segundo lugar, Jesus ressuscitou para servir de evidência, ou de prova, para que viéssemos a crer que, pelo poder de Deus, era possível a ressurreição. Paulo arremata o tema da ressurreição dessa forma:

Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo limita-se a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. (1 Coríntios 15:16-19)

A morte não é o fim

Mesmo sendo a morte o salário ou o pagamento que recebemos por causa do pecado, passar por ela não significa que tudo acabou. Em Seus ensinamentos, Jesus deixou bem claro que há algo além. Esses ensinos nem sempre respondem a todas as perguntas que levantamos, contudo sinalizam que a morte não é o fim. Passagens bíblicas como a do rico e o mendigo (Lucas 16:19-31), o alerta em Mateus 10:28 e a parábola sobre a avareza, em Lucas 12:16-21, são alguns exemplos. Longe das acaloradas discussões sobre o estado da alma após a morte, cremos que ela não é o fim, porque um dia Jesus ressuscitará os que morreram crendo em seu nome e transformará os que estiverem vivos no dia de Seu retorno. A consumação da nova vida aguarda um desfecho. Jesus virá para Sua Igreja, mais uma vez.

Crer que a morte física não é o fim é algo de fundamental importância para a fé cristã. Essa crença alerta os cristãos para um fato: o que se faz aqui na Terra está fortemente relacionado ao que acontecerá além. Cada um será julgado por suas obras. Aquilo que fazemos aqui repercute na eternidade, que poderá ser de bem-aventurança, na presença de Deus, ou de condenação e banimento, da presença de Deus.

Quem aceita o Evangelho responde com arrependimento e entrega a vida a Jesus, o Salvador. E o convite ainda está aberto. “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. (Mateus 11:28) Deus assegura: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”. (João 6:37)

Jesus estava completamente alinhado com a vontade do Pai: “...todo o homem que vir o Filho e nEle crer, tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. (João 6:40) Você crê nisso?

~ Conclusão ~

Encontrar respostas para os mistérios da vida já não é fácil, imagine para o que acontece depois da morte?! Nosso estudo de hoje não teve a pretensão de ser exaustivo sobre a vida eterna. Apenas foram reforçadas algumas bases bíblicas quanto a crermos nessa eternidade. Tal verdade, ou doutrina, tem endosso e difusão na Bíblia. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, encontramos uma linha de compreensão de que a vida terrena é limitada pela morte, mas haverá um dia em que todos serão trazidos de volta à vida para comparecerem diante do tribunal de Cristo. Os que tiverem feito a Sua vontade gozarão uma eterna felicidade; os que tiverem ido contra serão condenados ao sofrimento eterno.

Jesus prometeu que aquilo que é mortal será absorvido pela imortalidade. Se quisermos uma vida eterna de felicidade, ou seja, sem choro e sofrimento, é necessário crer em Jesus e segui-Lo até a morte. O que tivermos de fazer por Ele que façamos até a morte, pois o que Ele já fez por nós vai além da morte!

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