Banner da lição da escola bíblica vigentePara se se ter uma vida espiritual saudável, a busca diária através da oração e da leitura bíblica não é algo opcional. Se quisermos permanecer de pé espiritualmente, mesmo sendo bombardeados todos os dias pelo inferno e todos os tipos de tentações, é imprescindível buscar na fonte eterna, que é Cristo Jesus, forças para cada dia de batalha. Cada cidadão do Reino de Jesus deve tomar sua carne, suas vontades e lançar-se de vez, sem olhar as circunstâncias adversas.

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Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Quem há entre vós, de todo o seu povo, o SENHOR seu Deus seja com ele, e suba.

2 Crônicas 36:22-23

INTRODUÇÃO

   Na lição passada demos início a uma análise (de forma superficial) de alguns personagens que se destacaram nesse período pós-exílio. Hoje traremos outros e veremos como foram peças importantes e a maneira que suas atuações influenciaram, positiva e negativamente, na vida do povo. Lembramos que não se trata de um estudo profundo e abrangente sobre todos os envolvidos, mas uma visão geral de um período que durou algumas décadas. Malaquias, um dos profetas que também exerceu seu ministério nesse tempo, está aproximadamente cem anos depois do decreto de Ciro e o retorno dos primeiros exilados, mas que lidou com questões ainda não tratadas e que eram empecilhos entre Judá e a verdadeira adoração ao Senhor.   Vejamos então alguns desses personagens.

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ARTAXERXES

   Artaxerxes foi o rei que ocupou o trono persa após o reinado de Assuero.   Releva em importância para esse estudo bíblico a compreensão de que, após o retorno do cativeiro e antes da chegada de Neemias, Artaxerxes foi o rei que recebeu uma carta escrita repleta de queixas e falsas denúncias formuladas pelos vizinhos do norte contra os judeus que trabalhavam arduamente na reconstrução (Esdras 4:6-24).   Portanto, Artaxerxes foi o rei que autorizou os altos oficiais opositores e conspiradores, Reum e Sinsai, a impor aparalisação de todas as obras (Esdras 4:17-24).   Discorrendo a esse respeito, o pastor Hernandes Dias Lopes, assinalou:

   “Os que voltaram enfrentaram a proposta sedutora dos samaritanos para se associarem na reconstrução do templo. Os judeus rejeitaram a proposta veementemente. Perceberam que os samaritanos não estavam interessados na reconstrução de Jerusalém, mas na destruição do próprio povo judeu (Esdras 4:1-3; 2 Reis 17:24 33 e 34). A rejeição foi motivada por sentimentos religiosos e não por preconceito racial (Esdras 6:21). A questão não era racismo, mas fidelidade doutrinária.    A rejeição da oferta samaritana provocou forte oposição e a reconstrução do templo foi paralisada por ordem do rei Artaxerxes (Esdras 4:11-21). O povo voltou para Jerusalém, mas a restauração ainda não havia acontecido. O templo, a cidade e o povo estavam debaixo de grande miséria e opróbrio”.

   Anote-se que as obras de reconstrução ficaram paralisadas por 16 (dezesseis) anos, quando então o rei Dario, após uma busca minuciosa nos arquivos reais encontrou o decreto de Ciro, ordenou que a obra fosse retomada, conforme descrito em Esdras 6:1-12, como veremos nos estudos bíblicos seguintes.

ESDRAS, O ESCRIBA, E NEEMIAS, O COPEIRO

   Ambos os livros perfilam o mesmo foco central: o retorno dos judeus de Babilônia para Jerusalém, após 70 anos de cativeiro, com o propósito de reconstruir a cidade e, principalmente, o templo.   Neemias era copeiro na corte persa e detinha total confiança e o favor do rei Artaxerxes I. Na verdade, nessacondição, era mais do que um simples copeiro, era um conselheiro da confiança do rei.   Neste trimestre, com Esdras e Neemias, []aprenderemos sobre liderança e sobre um chamado especial de Deus para a restauração. Mas, de quê?   Por concordar com ele, deixemos as respostas para o já mencionado Pastor Hernandes D. Lopes: 

   “O livro de Neemias é um manual que trata de restauração na vida, família, política, igreja e sociedade. É um dos livros mais extraordinários da História. É atualíssimo, pertinente, assaz oportuno, insuperável na arte da administração pessoal e pública. É um dos mais fascinantes compêndios sobre a vida vitoriosa. Trata de conflitos intrapessoais e interpessoais. Aborda os tenebrosos ataques que vêm de fora sem deixar de apontar os perigos que vêm de dentro. Neemias precisa urgentemente ser redescoberto como um dos principais textos da literatura mundial sobre liderança eficaz. Mais do que fabuloso, esse livro é inspirador!”. (grifo nosso)

   Neemias era um homem de oração, mas também de ação. Aliás, é sempre oportuno recordar as palavras de Jonathan Edwards, que ensinava: “O verdadeiro reavivamento exige que se incline para orar, mas também que se levante para fazer”.   O significado do nome Neemias indica o Consolador. Quer dizer aquele por intermédio de quem Deus traz conforto. Somos levados a concordar, novamente, com Hernandes Dias Lopes:

   “Neemias cresceu em terra estranha, mas certamente manteve-se atualizado no estudo da Palavra de Deus. Ele conhecia Deus e tinha vida intensa de oração. A piedade de Neemias não o alienou das grandes causas sociais e políticas. Ele tinha dupla cidadania: terrena e celestial. Tinha intimidade com Deus e sabia lidar com os homens. Sabia estar diante do rei e também relacionar-se com o povo. Transitava com liberdade no palácio e também nas ruas.   [...]. Seus ouvidos estavam abertos ao clamor do seu irmão e seu coração profundamente sensível às necessidades de seu povo. Neemias vivia no luxo, mas também vivia de forma piedosa. Ele vivia com Deus e se importava com aqueles que viviam na miséria. Jerusalém estava a 1.500 km de Susã. Neemias nunca vira antes a cidade de seus pais, mas ele se importava com ela. Os problemas da cidade eram os seus problemas, a dor da sua gente era a sua dor. Na sua agenda havia espaço para receber aqueles que estavam sofrendo. Era um homem que tinha conhecimento, influência e poder, mas não se afastava daqueles que viviam oprimidos pelo sofrimento. Muitos homens que vivem encastelados no poder aproximam-se do povo apenas para auferir benefícios próprios; correm atrás do povo apenas à cata de votos para depois se locupletarem com lucros abusivos, esquecendo-se deliberadamente daqueles que os guindaram ao poder. Neemias caminha na direção do povo para socorrê-lo e não para explorá-lo”.

   Tanto Neemias quanto Esdras eram homens cujo coração estava na obra de Deus. Ambos renunciam ao conforto e à posição de destaque no império persa para reconstruírem uma nação em ruínas. Se em Neemias temos um exemplo de coragem, sensatez e zelo, em Esdras encontramos um homem cuja paixão era a Lei do Senhor (Esdras 7:10). Um escriba versado, um sacerdote zeloso e um reformador incansável no que fazia, estas (e outras) qualidades fizeram de Esdras o grande líder que foi.

AGEU, ZACARIAS E MALAQUIAS: OS PROFETAS DA RECONSTRUÇÃO

   Ageu: esse profeta teve um papel significativo no período da reconstrução do templo em Jerusalém. Essa obra havia se iniciado com Zorobabel (governador) e Josué (sumo sacerdote) quando retornaram a Judá, por ordem de Ciro. Ao chegarem, deu-se início à reconstrução do altar ( Esdras 3:1-6), contudo sem ainda iniciarem o templo propriamente dito. Com a oposição e ameaças de inimigos, o povo foi tomado pelo desânimo e o empreendimento foi deixado de lado, conforme o texto bíblico relata: “Depois que a cópia da carta do rei Artaxerxes foi lida diante de Reum, de Sinsai, o escrivão, e dos seus companheiros, eles foram depressa a Jerusalém, aos judeus, e, de mão armada, os forçaram a parar a obra. Assim, a obra da Casa de Deus, em Jerusalém, foi interrompida; e isso até o segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia. O profeta Ageu e o profeta Zacarias, filho de Ido, profetizaram aos judeus que estavam em Judá e em Jerusalém, em nome do Deus de Israel, que estava sobre eles. Então Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, começaram a reconstruir a Casa de Deus, em Jerusalém. Os referidos profetas de Deus estavam com eles e os ajudavam”(Esdras 4:23-24 e 5:1,2).   É nesse cenário de desencorajamento e indiferença que Ageu, o profeta, é levantado por Deus. Ele chama atenção para o fato de que eles preocuparam-se em construir suas próprias casas, mas negligenciavam a Casa de Deus: “— Acaso é tempo de vocês morarem em casas luxuosas, enquanto este templo permanece em ruínas?” (Ageu 1:4). Hernandes Dias Lopes destaca o seguinte:

   “Eles adiaram o projeto de Deus para priorizar seus projetos. Abandonaram a Casa de Deus para investir tudo em suas próprias casas [...] Eles abandonaram a Casa de Deus e criaram uma falsa justificativa para abafar a voz da consciência. Julgaram que a oposição para fazer a obra era um sinal de que não era o tempo de fazer a obra. Fizeram uma leitura errada quando interpretaram que a presença de dificuldades devia levá-los a desistir da obra [...]. Deus coloca em dúvida as prioridades do povo e denuncia sua assustadora incoerência. Deus denuncia a procrastinação do povo judeu em fazer os melhores investimentos em suas próprias casas e os piores investimentos na casa de Deus. Eles desistiram de investir na casa de Deus, mas estavam fazendo investimentos redobrados em suas próprias casas. As casas apaineladas tinham requinte e luxo.[...] Eles deixaram a casa de Deus em ruínas, sem teto, para dar um toque de requinte, luxo e extravagância em suas casas. Os judeus tinham construído casas de fino e caro acabamento, até mesmo com paredes amadeiradas. Essa prática era considerada luxuosa até para um rei (Jeremias 22:14).11”.

   Ao que tudo indica, os judeus que retornaram do exílio perderam de vista o propósito de seu retorno, bem como não aprenderam com os erros do passado, esqueceram-se que uma das causas do cativeiro foi exatamente o desleixo com as coisas do Senhor. A despeito das oposições dos inimigos da obra de restauração, eles não poderiam alegar que isso fosse uma justificativa. Aliás, cabe aqui a oportuna observação e reflexão do pastor Russel Shedd: “a pergunta direta do Senhor anula suas desculpas esfarrapadas. Eles possuíam lindas e luxuosas casas, mas não construíam a casa do Senhor. Há algum paralelo hoje?”12. Quanto a essa reflexão, podemos responder seguramente: há sim! Por isso as mensagens proferidas e os desafios propostos nesse período se fazem tão importantes, principalmente se o povo de Deus deseja, com toda sinceridade, o reavivamento produzido pelo Espírito Santo.   Zacarias: esse profeta foi contemporâneo de Ageu e ambos lidaram com os mesmos problemas: desânimo, falta de zelo e indiferença com a obra de Deus. Ao lado de seu companheiro Ageu, Zacarias tem a nobre e árdua missão de levar o povo a construir o templo e retomar o culto e a verdadeira adoração ao Senhor (Esdras 4:23-24 e 5:1,2). Russel Norman Champlin fornece o seguinte comentário sobre Zacarias:

   “Os exilados voltaram a Jerusalém com entusiasmo, mas logo isso acabou. Trabalho duro os havia deixado cansados e eles estavam dispostos a permitir que o templo permanecesse parcialmente terminado. Além disso, eles haviam perdido zelo pela renovação do yahwismo na Nova Jerusalém. O livro foi escrito para agitar o povo apático; para refutá-los por sua grande variedade de pecados e para mobilizá-los a acabar o Segundo Templo e estabelecer seu culto como a religião nacional. Uma atitude relaxada precisou ser substituída por fortes prioridades espirituais. O povo precisou voltar a manter um relacionamento viável de pacto com Yahweh, renovando os antigos Pactos. Uma teocracia devia ser restabelecida, e o povo tinha de ter fé na restauração de todas as coisas e nações sob a liderança de Israel. O povo precisava ser entusiástico sobre a Esperança Messiânica [...].   O remanescente judeu que retornou da Babilônia já havia caído na indiferença para com o Senhor e em múltiplos pecados. Contudo, eles esperavam as bênçãos de Yahweh. Era mister convidar esse povo ao arrependimento, visto que ciclos de melhoria espiritual eram sempre seguidos por surtos de desvio ou mesmo de franca apostasia. Os vv. 1-6 atuam como prefácio do livro inteiro. As oito visões que se seguem prometem muitas coisas boas à nação restaurada de Israel. As condições dos antigos pactos precisavam, entretanto, ser satisfeitas, para que aquelas bênçãos fossem adquiridas. Esses pactos não proviam licença para o povo retornado de Judá viver de forma dissoluta. Cada geração tinha de ser obediente a fim de receber o poder beneficente de Deus”.

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   Embora tenham vivido no mesmo tempo e exercido o ministério profético lidando com a mesma situação, há diferenças entre eles. Baldwin destaca: “Há um contraste marcante entre Ageu e Zacarias, seu contemporâneo. Se Ageu foi o construtor, responsável pela estrutura sólida do novo templo, Zacarias foi mais o artista, acrescentando vitrais coloridos cheios de simbolismo, alegria e luz”14. A ênfase de sua mensagem, além do verdadeiro arrependimento, é um chamado ao relacionamento pessoal com Deus: “Portanto, diga-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Voltem para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu voltarei para vocês, diz o Senhor dos Exércitos” (Zacarias 1:3). Há na mensagem do profeta uma convocação ao retorno sincero ao Senhor. Champlin expressada seguinte maneira:

   “Quão estranho foi que o remanescente judaico que havia retornado da Babilônia teve de ser convocado a “retornar” a Yahweh. Quão lentamente aprendem os homens, a despeito de seus sofrimentos! Esse retorno era moral. Não era bastante estar “de volta” na Terra Prometida. O coração de um judeu precisava estar fixo no Deus eterno, e não apenas em uma localização geográfica específica”.

   Malaquias: A princípio parece não haver ligação entre Malaquias e os acontecimentos envolvendo, principalmente, os profetas Zacarias e Ageu. Na verdade, alguns anos se passaram entres eles e Malaquias. Se considerarmos sua atuação entre 458-433 a.C,16 somam-se pelo menos entre 62 e 87 anos de diferença. A Bíblia de Estudo Nova Almeida Atualizada (NAA) traz a seguinte informação:

   “A evidência mais convincente para datar Malaquias, todavia, é o substancial paralelo entre os pecados reprovados por Malaquias e os reprovados por Esdras e Neemias. Esses incluem a corrupção do sacerdócio (Neemias 13:4-9, 29-31; Malaquias 1:6 – 2:9), o casamento com mulheres idólatras (Esdras 9:10-15; Neemias 10:30; 13:1-3, 23-27; Malaquias 2:10-12), o abuso dos mais desfavorecidos (Neemias 5:1-13; Malaquias 3:5) e a falha na entrega dos dízimos (Ne10:32-39; 13:10-13; Malaquias 3:8-10)”.   O ministério de Malaquias aconteceu aproximadamente cem anos após o decreto de Ciro, em 538 a.C. que pôs fim ao cativeiro babilônico e permitiu que os judeus retornassem à sua terra natal e reconstruíssem o templo com promessas de benção de Deus e anúncio de enxerto das nações, prosperidade, expansão, paz e retorno da presença gloriosa do próprio Deus (cf. Ageu 2Zacarias 1:16-17; 2:1-13; 8:1-9,17)”.   Augustos Nicodemos localiza Malaquias de 450 a 430 a.C.Ele comenta que:

   “Malaquias pressupõe um templo já construído e terminado, onde os serviços regulares ocorriam semanalmente. Talvez, então, seja mais seguro situar Malaquias no período final de Neemias ou logo depois deste, ou seja, uma data em torno de 450 a 430 a.C”18.

   Não é objeto de estudo na presente lição uma reflexão mais profunda sobre Malaquias. O importante é olharmospara sua relevância nesse período da história do povo judeu e como sua atuação foi importante.   Malaquias teve de lidar com apatia e desilusão espiritual, talvez, pelo tempo que se passou e uma “aparente demora” de Deus em cumprir Suas promessas. De forma geral podemos dizer que: “As palavras de Malaquias encontram um povo cético a respeito das promessas de Deus e, portanto, apático em seu compromisso de viver à luz dessas mesmas promessas e adorar e servir ao Senhor de todo o coração”.   Estes três profetas, ao lado de outros personagens, não poderiam passar sem que fossem citados nesta série deestudos. O período conhecido como “pós-exílio” (ou pós cativeiro) não foi um tempo curto. Os acontecimentos se deram por décadas, entre lutas/oposições e todo trabalho de reconstrução da cidade, do templo e do povo. Foi um processo demorado aos olhos humanos, mas necessário para  consolidação da fé e amadurecimento de uma geração que vivia nesse contexto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

   Podemos concluir que o cativeiro babilônico foi um dos maiores desastres que se abateu sobre os judeus, o povo de Deus na Antiga Aliança. Por outro lado, o retorno deles de Babilônia para Jerusalém foi uma estrondosa demonstração do amor e misericórdia de Deus. O Senhor propiciou as condições para que a cidade, o muro e o templo fossem reconstruídos. Mesmo assim, após o retorno, o povo voltou a quebrar a Lei de Deus e isso fez com que homens de Deus, como Esdras e Neemias, chorassem, jejuassem e orassem com incessante confissão e intercessão (Esdras 9:1-15; 10:1; Neemias 1:1-4).   Igreja querida, Deus está precisando de líderes com o vigor espiritual e a sensibilidade humana de Neemias.   “Palavras de Neemias, filho de Hacalias. No mês de quisleu, no vigésimo ano, quando eu estava na cidadela de Susã, veio Hanani, um dos meus irmãos, com alguns homens de Judá. Então lhes perguntei a respeito dos judeus que escaparam e que sobreviveram ao exílio e a respeito de Jerusalém. E eles me responderam: — Os restantes, os que sobreviveram ao exílio e se encontram lá na província, estão em grande miséria e humilhação. As muralhas de Jerusalém continuam em ruínas, e os seus portões foram destruídos pelo fogo. Quando ouvi estas palavras, eu me sentei, chorei e lamentei por alguns dias. Fiquei jejuando e orando diante do Deus dos céus (Neemias 1:1-4 – grifos do autor).   Percebem? O texto sagrado diz que quando esse herói da fé tomou ciência da realidade que cercava o povo de Deus, ele sentou, chorou, jejuou e orou.   Assinale-se que com Esdras, anteriormente, não foi diferente. (Esdras 9:1-15; 10:1).   Que o Senhor envie para a Sua Igreja mais homens e mulheres com a determinação de Esdras e Neemias!   Nossa fervente oração é para que o Senhor Jesus Cristo, por meio do Santo Espírito, produza em cada batista do sétimo dia um vigoroso despertamento, de modo que sejamos agentes da restauração da obra do Senhor na vida dessa amada Igreja!   Deus nos abençoe! Amém!

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO EM CLASSE

1. Que papel o rei Ciro desempenhou no retorno dos cativos a Jerusalém? Que profecia cumpriu-se nesse período?R.

2. Por que o rei Artaxerxes é importante para a compreensão das oposições enfrentadas pelos construtores?R.

3. Qual a importância dos profetas Ageu e Zacarias para a reconstrução do templo nesse período?R.

 

4. Qual a importância de Esdras e Neemias na reconstrução, ou melhor dizendo, na restauração da nação em geral?R.

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